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quinta-feira, 28 março, 2024

Brasileiros desenvolvem vacina para combater variedade do coronavírus

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Uma vacina contra o Sars-Co V-2, variedade do coronavírus que provoca síndrome respiratória aguda grave pode ser o começo da solução do que vem apavorando o mundo.

Resultado do trabalho de cientistas do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (Incor), da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Jorge Kalil, diretor do laboratório e coordenador do projeto, ressalta que a vacina não deverá ficar pronta logo, uma vez que o processo envolve rigorosos testes de segurança.

A eficácia da vacina ainda está em fase de testes nos camundongos, segundo a equipe do laboratório do Incor.

A próxima etapa é buscar parcerias com outras instituições de pesquisa para finalizar o desenvolvimento da substância e desenvolver uma candidata a vacina contra o Covid-19.

Kalil disse ainda que não é possível saber quando a vacina será lançada, devido à série de protocolos que devem ser seguidos à risca. Ele ponderou que “fazer uma vacina não significa produzir a vacina”, mas sim “o conceito da vacina e como ela vai funcionar”.

Segundo Kalil, que já dirigiu a Instituto Butantan, as vacinas que estão sendo produzidas no exterior, ainda que comecem a ser testadas daqui a dois, três meses, dificilmente estará disponível antes de um ano e meio, dois anos, porque é necessário testar e ter a capacidade de produzir essa vacina industrialmente.

“É claro que, hoje em dia, nós temos várias tecnologias com as quais a gente consegue ir muito rápido, mas, mesmo assim, a gente não pode passar todos os testes de segurança, para que não cause mais problemas do que ajude as pessoas”, completa.

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