Custa caro: Por causa do preço alto, há produtores que nem fazem seguro – preferem correr riscos de perda
Se há alguma coisa que emperra a agricultura é o preço do seguro. Em muitos casos, fica mais caro fazer o seguro agrícola do que vender toda a safra, caso, principalmente da uva. Na terça-feira parte do problema foi resolvido em Jundiaí: a Prefeitura se dispõe a pagar metade do seguro aos agricultores locais.
Agora o projeto precisa passar pela Câmara, o que não deverá ser difícil. O efeito não é imediato. Como a colheita da safra atual da uva já começou (a previsão é de 25 mil toneladas), somente no final do próximo ano os resultados serão sentidos. A atual já tem seguro contratado, se o produtor resolveu gastar – boa parte prefere contar com a sorte e com a bondade divina.
Mas o seguro é só para a uva. Jundiaí tem na uva seu principal produto agrícola, mas os agricultores plantam pimentões, tomate, pepino, hortaliças e frutas como pêssego e nectarina. Atualmente existem alguns subsídios do Estado e do Governo Federal, porém insuficientes para cobrir os custos. Futuramente, a ajuda da Prefeitura pode ser estendida para outras plantações.
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