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sábado, 27 abril, 2024

Polícia identifica estuprador que aterroriza em Várzea

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Mulherada de Várzea está com medo de ir às ruas sozinha. Maníaco está solto, ninguém sabe onde
A Polícia de Várzea Paulista já sabe quem é o tarado que atacou diversas mulheres na cidade: Rafael Miguel da Silva, de 24 anos. Ocupação: desconhecida; residência: desconhecida; para onde foi: ninguém sabe. Rafael fugiu e não deixou pistas. Deixou somente histórias de terror.
Além de estuprar suas vítimas, Rafael é violento. Uma delas, uma doméstica de 30 anos, levou 11 facadas, depois de ser arrastada para um matagal do bairro Cidade Nova 2. Usuária de drogas, ela foi abordada por Rafael durante a madrugada. Rafael queria sexo. Ela explicou que o negócio dela eram as drogas, e não prostituição.
Ele a agarrou e levou-a para um matagal. Foram onze facadas. A doméstica escapou porque um morador próximo, ouvindo os gritos, acendeu a luz, e o tarado fugiu. Socorrida, passou por diversas cirurgias no Hospital São Vicente, em Jundiaí, e ajudou a Polícia identificar o criminoso.
No final de janeiro deste ano, Rafael fez outra vítima, uma adolescente de 15 anos, na Vila Real. Ela saia de casa para encontrar o namorado, e ao passar pela garagem (que é aberta) foi atacada pelo tarado. Ela teve de ceder, pois foi ameaçada de morte com uma faca. E por tanto usar a faca, Rafael já é chamado de “Maníaco da Faca”.
Os relatos não param por aí. Em dezembro do ano passado, perto do Natal, uma operária de 25 anos foi atacada perto das cinco horas da manhã, quando ia para o trabalho. Dessa vez, o criminoso estava num Gol preto. Ela foi abordada na rua. O tarado desceu do carro, agarrou a mulher e a ameaçou com uma faca.
Obrigada a entrar no carro, foi levada até um matagal, onde foi violentada. Não contente com a reação da vítima ao abuso, o maníaco a agrediu violentamente com socos na cabeça e ameaçou – se contar pra alguém, morre.
Fotos de Rafael já foram divulgadas, mas até agora ninguém o viu, nem sabe para onde foi. Em Várzea, mulheres que precisam estar fora de casa à noite ou de madrugada, por causa dos horários de trabalho, evitam andar sozinhas. Algumas andam com facas e canivetes na bolsa, pensando em como se defender em caso de ataque.
Outras só saem acompanhadas do pai ou do marido. A Polícia sabe que cada criminoso tem seu “modus operandi” – no caso do tarado, uso de faca para ameaçar as vítimas. E só. Os lugares onde ele age são variados. Pra complicar, a fotografia divulgada não é tão atual assim. Nela, o acusado aparece de barba e bigode. Basta raspá-los para mudar a fisionomia.
Como também age sempre sozinho, a investigação é mais difícil. Quando criminosos agem em bando, a Polícia conta sempre com a indiscrição de algum membro do bando, com o azar ao fazer algum assalto sozinho, sem a proteção da quadrilha. Enquanto o criminoso não é preso, aumenta o terror entre a mulherada, a ponto de algumas pedirem para trocar de turno em suas empresas – e nem sempre conseguem.

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