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sexta-feira, 26 abril, 2024

Na Câmara, rotina de protestos por causa do plano | Assista o vídeo

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Até há algumas semanas, as sessões da Câmara eram modorrentas, cansativas. Bastou aparecer o Plano Municipal de Educação para se tornarem animadíssimas. Com o plano, apareceram os cartazes, as faixas, e oradores para a Tribuna Livre (espaço livre antes do início das votações).
A sessão de terça-feira não foi diferente. De um lado religiosos, de outro representantes da comunidade LGBT, tal como nas duas sessões anteriores. Gritos, vaias, palavras de ordem passaram a constar na pauta. Na última terça os ânimos estavam mais exaltados.
Surgiram muitas discussões entre os grupos, em pontos isolados. Perto da entrada da Câmara, um grupo afirmava ser crime a palavra “abominável” colocada num cartaz, exibido por manifestante de outra corrente. Não demorou para haver empurra-empurra, xingamentos, até que o cartaz foi parcialmente destruído – e devolvido em seguida ao manifestante.
A Guarda Municipal levou reforço, temendo que essas manifestações resultassem em tumulto generalizado. Nas primeiras cadeiras da plateia, alguns “animadores de auditório” tratavam de comandar a arruaça, que atrasou a votação dos projetos da ordem do dia. Até o calmo e tranquilo presidente da Câmara, Marcelo Gastaldo, precisou ameaçar suspender a sessão para que os ânimos serenassem.
Não há como conter tais ânimos. A intolerância entre os grupos supera o bom senso e os princípios da democracia, os de respeitar a opinião contrária, são jogados na lata do lixo. E enquanto houver intolerância haverá tumulto. Em tempo: no Plano Municipal de Educação não consta o item “ideologia de gênero”.

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