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sexta-feira, 26 abril, 2024

Com campanha, voltam os inflamados discursos de Gerson

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Poucos conseguem mobilizar as platéias como ele, que defende com paixão suas idéias e propostas

Há alguns anos, quando Ary Fossen era prefeito, Gerson Sartori era oposição, e oposição das grandes. Ary dizia a quem quisesse ouvir que gostaria de ter alguém como Gerson ao seu lado, e isso traduzia o respeito que tinha pelo contrário, tal suas eloquência e convicção para defender seus pontos de vista.
Talvez isso seja herança do passado – Gerson despontou como presidente do Sindicato dos Alimentícios (exerceu dois mandatos), diretor da Federação e da CUT. No sindicato, enfrentou épocas difíceis, como fechamento de empresas como Cica e a transição da Parmalat. “Mesmo assim conseguimos manter a unidade da classe e conseguimos salários 40% acima da média”, afirma.
Vereador em segundo mandato (elegeu-se em 2004, e em 2008 foi candidato a prefeito, elegendo-se novamente em 2012), Presidiu a Câmara em 2013 e 2014, e hoje é o líder do prefeito na Câmara. Como líder, é o responsável pelas articulações junto aos demais vereadores. “Nesse tempo, conseguimos aprovar todos os projetos do prefeito, e são importantes, diz ele. Isso graças à compreensão dos demais, que entenderam que acima de tudo está a cidade, não os partidos”.
A receita do êxito como articulador é simples. “Você precisa ter diálogo, diz ele. Saber ouvir para construir uma proposta com consenso. Conseguimos, logo no início do mandato, implantar a Tribuna Livre, que era proposta pelo saudoso Erazê Martinho, a sessão noturna, um antigo pedido da população e conseguimos reformular o site da Câmara. Hoje vem gente do Brasil inteiro aprender com nosso modelo”.
Gerson ganhou fama de briguento, no bom sentido, quando começou cobrar a construção das alças de acesso da Nove de Julho. “Não é briga, é uma luta pela cidade. Fizeram uma rodoviária na Nove de Julho que era para os ônibus não entrarem na cidade, explica. Mas esqueceram dos viadutos. Resultado: o trânsito ficou pior”.
Brigou (também no bom sentido) pela implantação do Bilhete Único. “Hoje quem usa o Bilhete Único paga os mesmos R$ 3 que pagava em 2013, afirma. Se fosse como nas administrações anteriores a tarifa hoje passaria dos R$ 5.
É irônico também quando fala sobre o BRT. “É um projeto importante, real, e com verba garantida. Não é como no tempo em que se colocava um ônibus no Centro para o povo ir tirar fotografia”, diz ele.
Sobre a mudança de regras na campanha política, diz que não são os três meses de primeiro ou os 45 dias de agora que fazem tanta diferença. “Campanha é história de vida de cada um”, diz. Não dá pra inventar um candidato em três meses, não é um produto de marketing”.
Casado com a psicóloga Adriana e pai de duas filhas, Gerson conta com o apoio da família em suas empreitadas. “Sempre estiveram ao meu lado ajudando construir minha história”, finaliza.
 

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