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sexta-feira, 26 abril, 2024

Com nove partidos, Bigardi vai para a reeleição

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O engenheiro Pedro Bigardi, após quase quatro anos prefeito, afirma ter feito mais de 80% do prometido

Pedro Bigardi nasceu em Jundiaí; foi criado na região do Vianelo, estudou em escola pública, fez o antigo Colégio Técnico (hoje Etevav) e formou-se em Engenharia.Casado com Margarete e pai de única filha, Patrícia (que o acompanham em tudo), foi confirmado pelo seu partido, o PSD, como candidato à reeleição no sábado passado (veja matéria nesta edição).
Ele sabe que enfrentará uma campanha eleitoral diferente agora – há quatro anos, então deputado estadual, tinha propostas que foram aceitas pela cidade. Agora vai mostrar o que fez nesse tempo e garante: “fizemos mais de 80% do que foi prometido”.
Mas antes de ser prefeito já tinha familiaridade com a administração pública – entrou na Prefeitura em concurso público como desenhista e, formando-se engenheiro, passou a exercer a função na Secretaria de Planejamento, ligado ao Plano Diretor. Depois foi para a Fmas (Fundação Municipal de Ação Social), onde trabalhou com o padre Paulo André.
Como prefeito, diz que vai enfrentar as eleições com tranquilidade. “Em qualquer canto da cidade há algum investimento da Prefeitura. É o maior nível de investimentos da história de Jundiaí”, garante. Mas só passado não resolve, ele sabe. “Ao mesmo tempo em vou mostrar o que foi feito na cidade, vou apresentar propostas para o futuro, diz ele. Há ainda obras grandes, que não serão concluídas agora, porque são inovadoras”.
Pedro cita as quatro UPAs (unidades de pronto atendimento). “As quatro UPAs estão em andamento, afirma. Uma será entregue neste ano, mas as outras três só ficarão prontas no começo do ano que vem”. Ele fala também sobre o BRT, que vai precisar de um ano e meio para ficar pronto. “O BRT vai sair da Colonia, passar pela Vila Arens e chegar a Centro, diz. Para isso, serão necessários três novos viadutos”.
No sistema viário, Pedro lembra que as alças da Nove de Julho para a Anhanguera foram projetadas há muitos anos, mas só agora, em parceria com o governo estadual, estão se tornando realidade. “É a maior obra no sistema Anhanguera-Bandeirantes, excetuando o Rodoanel, afirma Pedro. Isso vai mudar todo o trânsito na cidade, e para isso, a Prefeitura desapropriou 100 mil m² de terras. Serão três viadutos – dois na Nove de Julho e um saindo da Osmundo dos Santos Pelegrini em direção às marginais do Córrego da Valquíria”.
A construção dos viadutos na Nove de Julho está acelerada. “Vamos ver os viadutos ainda neste ano e em agosto começa a construção na Osmundo dos Santos Pelegrini, afirma. Não fosse nossa perseverança, nossa articulação política, não sei se isso estaria sendo feito”.
No setor de Educação, Pedro conseguiu trazer para Jundiaí o Instituto Federal, que é o embrião de uma universidade pública – achava que demoraria anos para conseguir, mas logo que se elegeu tratou de pedi-lo em Brasilia. Veio no ano seguinte. O IF é parte de realização nessa área.
“Conseguimos reerguer a EJA (Educação de Jovens e Adultos) e já tivemos oito mil pessoas formadas, diz Pedro. Também passamos a distribuir o uniforme escolar, coisa que não havia. Foram 27 mil uniformes, mais o material escolar. Foram mais de 50 reformas e ampliações de escolas. Reabrimos duas escolas, uma no Terra Nova e outra na Roseira. A da Roseira estava fechada há 15 anos. Construímos quatro novas na região do Novo Horizonte. Além disso, valorizamos o profissional da Educação”.
Pedro fala também do programa de habitação, inovador na cidade. “Entregamos até agora 1800 unidades habitacionais, lembra. Mas abriu também novas perspectivas. Com o Plano Diretor, temos muitas áreas destinadas a esses projetos”. Os loteamentos antes clandestinos também foram regularizados- foram duas mil escrituras entregues.
“Em 15 anos, haviam sido regularizados 14 loteamentos. Em três, regularizamos 50”, diz Pedro. Ele cita ainda o Bilhete Único, a descentralização da Guarda Municipal e a vinda de novas empresas para a cidade.
Com tanto trabalho, a casa ainda continua sendo o ponto de encontro da família. Mas esses encontros estão quase suspensos até outubro. Até lá, Pedro fará reuniões, discursos e mostrará a que veio. Mas está tranquilo. “Eleição é consequência do que se faz”, finaliza.
 
 

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