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sexta-feira, 26 abril, 2024

Precisamos de uma revolução

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Na semana passada, o governo do presidente Conde Drácula tomou uma decisão simplista para resolver seu problema de falta de dinheiro – aumentou impostos dos combustíveis. E como tudo nesse país anda em carro, ônibus e caminhão, o aumento será solenemente repassado aos alimentos, aos produtos de higiene e limpeza, ao material de construção. Em resumo – tudo vai ficar mais caro.
O boçal ministro da Fazenda afirmou, no mesmo dia dos aumentos, que isso não influi na inflação. Parte da imprensa mais boçal e servil ainda deu voz e espaço à diarréia mental do ministro. E a população aceita tudo passivamente, mais preocupada com o campeonato de futebol, com a novela e com as receitas de Ana Maria Brega.
Vamos por partes. Nenhum ministro, deputado ou senador sugeriu diminuir despesas, principalmente com seus salários e mordomias. Só o presidente Conde Drácula, por exemplo, tem quase quatro mil assessores. O presidente dos EUA, Donald Trump, 377.
Drácula tem dois palácios (Jaburu e Alvorada) e uma granja (do Torto) para morar, trabalhar e descansar. Donald Trump só tem a Casa Branca. Os Estados Unidos, que tem 120 milhões de habitantes a mais que o Brasil, tem somente 78 deputados federais. Aqui existem 513. E nessa conta não estão outros aspones, como seguranças, pessoal da Abin e outros penduricalhos da nossa querida e amada presidência.
Precisamos de uma revolução de verdade, armada, sangrenta. Uma revolução para expurgar todos esses parasitas que vivem à custa de quem trabalha. Uma revolução como a da Bastilha, que cortou o pescoço do rei Luís XVI e de sua perdulária Maria Antonieta. Precisamos esquecer um pouco essa democracia.
A podridão, a corrupção, a falta de caráter, a gastança, o desprezo pela população estão em todos os níveis. Todos, sem exceção. Não vamos mudar essa situação com o tal voto democrático. Isso só muda na base da bala. Muda na base de confisco do que foi roubado.
Políticos morrem de medo do povo. Mas não desse povo inerte, passivo, ignorante e imbecil que temos hoje. Morrem de medo de um povo armado e disposto a fazer justiça, e por isso exaltam a democracia – a forma de continuarem roubando, se mantendo no poder com fraudes do voto eletrônico.
Países que hoje são exemplos não foram construídos com discursos e filosofia. Muito sangue correu. Americanos, por exemplo, enfrentaram guerras internas depois da independência; franceses não tomaram a Bastilha depois de votação; alemães, além das guerras externas, tiveram muitos problemas internos e até uma divisão (orientais e ocidentais) depois da 2ª Guerra Mundial.
O aumento de impostos da semana passada é só um balão de ensaio. Logo virão outros aumentos, porque a vontade de gastar dos nossos políticos é grande. E ninguém vai se mexer porque a maioria tem sangue de barata, não reage. E eles fazem conosco o que bem entendem. Entendeu cara pálida?
Anselmo Brombal

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