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terça-feira, 19 março, 2024

Em março, Cajamar escolhe novo prefeito. De novo

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Quem é o prefeito de Cajamar? Dependendo do dia pode ser o presidente da Câmara; ou até uma procuradora jurídica, que ocupou o cargo por algumas horas. A vice, talvez. Não, ela também foi cassada e está inelegível por oito anos. A que era prefeita também não vale. Hoje o prefeito interino é o vereador Saulo Anderson, presidente da Câmara. Até dezembro era Eurico Missé. Não é mais.

Para resolver esse imbróglio, o Tribunal Regional Eleitoral marcou eleição em Cajamar – só para prefeito e vice – para 17 de março, um domingo. Os eleitos serão diplomados no dia 22 de abril e depois tomam posse. Ficam no cargo até 31 de dezembro de 2020. Quem vai cuidar da eleição é a 354ª Zona Eleitoral, de Cajamar.

Candidatos? Por enquanto há só um, o ex-prefeito Messias Cândido da Silva, do PSDB. E não tem ninguém, aparentemente, que seja páreo para ele. Outro nome forte na cidade é o ex-prefeito Toninho Ribas, que não pode se candidatar, proibido pela Justiça. Antes de ser prefeito, Messias foi vice de Toninho.

Outra curiosidade: em 2008 Messias foi candidato a prefeito, mas o TRE indeferiu o registro da candidatura. A eleição foi no domingo, e na véspera, Messias renunciou, indicando em seu lugar Daniel Fonseca, que foi eleito.

Essa balbúrdia toda se dá pelo fato da Justiça haver cassado – e declarar suspensos os direitos políticos por oito anos – da prefeita eleita em 2016, Ana Paula Ribas, mulher de Toninho Ribas. Primeiro a Justiça afastou Ana Paula, e a vice, Dalete Oliveira, assumiu. E então começou a briga com a Câmara e com a Justiça.

Dalete teve uma administração marcada por polêmicas. Foi flagrada pela Polícia Rodoviária dirigindo embriagada, ao lado de um segurança, durante uma madrugada. Alegou que voltava de um culto religioso. Em novembro passado, o Tribunal Superior Eleitoral confirmou a cassação de Ana Paula e Dalete por abuso de poder econômico e político na eleição de 2016.

Em seis anos, treze prefeitos

É recorde nacional – nos últimos seis anos, Cajamar teve 13 prefeitos. O número 13 é o atual, Saulo Anderson, que, eleito presidente da Câmara, assumiu a prefeitura substituindo Eurico Missé, também interino. É a segunda passagem de Saulo na Prefeitura – em 2015 ele ficou dois meses no cargo.

O troca-troca começou em 2012, quando o então prefeito Daniel Fonseca foi reeleito. Daniel foi cassado por uso abusivo de jornais durante a campanha eleitoral. Como houve recurso, começou a guerra judicial – cinco vereadores se revezaram como prefeito. Em novembro de 2015 quando Ana Paula Ribas assumiu. Ela foi a segunda colocada em 2012.

Em 2016 Ana Paula foi reeleita e aí começou nova novela. Foi cassada por abuso de poder político e econômico durante a campanha eleitoral. A vice de Ana Paula assumiu, saiu, voltou e foi definitivamente cassada. Ana Paula entrou no mesmo barco e o presidente da Câmara, Eurico Missé, assumiu. Agora, por enquanto, é Saulo.

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