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sábado, 27 abril, 2024

Fake news incomodam prefeituras. E nem tudo é maldade

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Nem só os grandes e poderosos são alvos de boatos, hoje chamados fake news. Redes sociais favorecem sua disseminação. Hà estudos, como o do americano Massachusetts Institute of Technology (MIT) que comprovam que uma notícia falsa tem 70% de chances a mais de se espalhar que uma verdadeira. Outro estudo mostra que pessoas de mais idade são mais suscetíveis a repassar informações incorretas.

As prefeituras não estão a salvo da praga. A de Jarinu, por exemplo, afirma sofrer constantemente com os boatos. O remédio é identificar a origem e desmentir com fatos verdadeiros. E quando há maldade, a prefeitura vai à Justiça para processar os boateiros.

Jundiaí tem procedimentos para lidar não só com falsas notícias, como também outras práticas. Uma delas, a desinformação. No portal da prefeitura (www.jundiai.sp.gov.br) há a página chamada Compartilhe a Verdade. É uma alternativa à informação consumida, principalmente na Internet.

Não há coincidências. Uma escola pública, desocupada para demolição (em seu lugar será construído novo prédio), foi objeto de fake news. Por WhatsApp a nota apareceu como uma escola abandonada, sem torneiras, vidros quebrados, imprópria para uso.

Boa parte dos autores desse tipo de notícia foi candidato a algum cargo público na última eleição – a constatação é do pessoal de Negócios Jurídicos da prefe3itura. Como há maldade, os casos são levados à Polícia Civil para investigação.

Itatiba não foge à regra. Há falsas notícias disseminadas pela oposição e há casos de pessoas mal informadas, que não conseguem comprovar a veracidade de suas afirmações. O combate está no próprio Facebook – uma página oficial para desmentir e esclarecer. Quando o caso é grave é levado à Justiça. Para a prefeitura, não interessa punir cidadãos e sim combater as fake news.

Francisco Morato é outro caso. Não são frequentes notícias falsas contra a prefeitura. O ritual é o mesmo – via WhatsApp ou Facebook. Ou é gente da oposição ou é gente desinformada. O combate também se dá em páginas oficiais nas redes.

Caieiras também é vítima de notícias falsas. A prefeitura diz que é difícil identificar com segurança a origem. A maioria das fakes está no Facebook. E elas são desmentidas em notas oficiais da página de Caieiras. Nenhum caso, em Caieiras, chegou à Justiça.

Campo Limpo Paulista também sente a propagação das fake news nas redes sociais, lamentando a desinformação. Orienta que os moradores  chequem as notícias no site oficial. Se ofensiva ou danosa ao setor público, é direcionado à Justiça. Varzea Pualista faz o acompanhamento das redes sociais para verificar qualquer notícia enganosa em seu nome. O combate é a divulgação correta. Várzea nunca moveu processos judiciais, ao contrário de seus gestores que foram vítimas e recorreram à Justiça.

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