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sexta-feira, 26 abril, 2024

Terceiro jovem é investigado sob suspeita de ajudar no planejamento do massacre em Suzano

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A polícia pediu a apreensão de um adolescente de 17 anos que acompanhou algumas vezes os atiradores de Suzano, ao estacionamento onde eles deixavam o carro usado no crime. Por pelo menos dez dias, os garotos deixaram o veículo parado no local, onde iam de duas a três vezes por dia e ficavam lá até tarde, dentro do veículo. A identidade do menor não foi divulgada. Segundo o delegado-geral, Ruy Ferraz Fontes, a polícia espera uma decisão do Juízo da Infância e da Juventude a qualquer momento

— Existe outra pessoa que teria participado do planejamento mas não podemos dar mais informações — disse Fontes.

O menor de 17 anos estudou com um dos atiradores e já foi ouvido pela policia.

O delegado-geral apontou Guilherme como o líder do grupo que premeditou o atentado. Ele disse que a polícia tem, por enquanto, indícios de que o massacre vinha sendo arquitetado desde novembro passado.

No período em que Luiz Henrique e Guilherme deixaram o veículo no estacionamento, pediram autorização a um dos donos do estacionamento, Éder Alves, para deixarem o carro estacionado na vaga mais ao fundo e distante da visão da guarita do estacionamento e da rua.

— “Eles me pediram para deixar o carro parado lá. Eu conhecia o Guilherme, porque ele já tinha ido várias vezes ao estacionamento quando trabalhava na locadora do tio, o Jorge. Eles deixavam carros estacionados com a gente às vezes”

disse Eder, ao sair de depoimento na delegacia de Suzano.

No dia 21 de fevereiro foi quando chegaram com o veiculo, Onix branco que foi usado no dia do massacre. Até o dia 25, entraram e saíram algumas vezes com o veículo e acompanhados de um terceiro rapaz.

“Eram sempre educados, e pagavam em dinheiro. O mais velho não sabia dirigir direito. Uma vez me ofereci para manobrar o carro e ajudar, mas não me deixaram”

diz Eder

“O vigia até estranhou no começo, mas eu já conhecia o Guilherme antes, então peguei confiança, ele sempre estava lá, não despertava suspeita. Eles perguntaram se tinha problema ficar ali, na vaga mais perto da parede. Era a de menor visibilidade da frente, ficava perto da parede. Chegavam com mochilas e uma vez com uma sacola.”

Tiraram o carro no dia 7, Eder ainda perguntou se eles voltariam e precisariam do estacionamento mais uma vez, e eles responderam que não. O estacionamento fica a duas quadras da escola Raul Brasil.

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