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quinta-feira, 9 maio, 2024

Brasileira de 18 anos conquista 1º lugar no concurso mundial de jovens cientistas

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A conquista do 1º lugar na maior feira internacional de ciências e engenharia para jovens cientistas pré-universitários foi da brasileira, Juliana Daviglio Estradioto, de 18 anos.

Juliana criou um projeto na categoria de ciências materiais. A criação da brasileira envolve o aproveitamento de resíduos que sobram do processo da macadâmia.

O aproveitamento do material orgânico que seria jogado fora é transformado pela cientista em embalagens e até mesmo curativos, substituindo o uso de sintéticos.

A jovem pesquisadora é de Osório (RS), e deu o passo inicial nos trabalhos ainda cursando administração no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul.

Com sua orientadora, Flávia Twardowsky, as duas fizeram testes para verificar o uso sustentável, econômico e de relevância social da casca de noz usada no experimento. A pesquisadora garante que 75% do processamento da macadâmia é resultado de sobras descartadas.

Juliana afirma que representar o Brasil e ainda vencer, é bastante difícil: “Parece mentira. Às vezes eu me belisco para ver se é verdade. É muito difícil representar o Brasil nesta feira. É mais difícil ainda vencer. São projetos legais do mundo inteiro e eu venci em primeiro na minha categoria. Olha, ainda estou sem palavras. É muito indescritível”. Disse ela.

A vitória no Intel Isef (International Science and Engineering Fair), é creditado por Juliana ao apoio de outras instituições de ensino, como o Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que cedeu o laboratório para estudos.

O prêmio:

A concorrência de Juliana foi com outros 1800 jovens, com idades entre 15 e 19 anos. O prêmio foi entregue em Phoenix, nos Estados Unidos. E não para por aí: além do primeiro lugar e o prêmio de 3 mil dólares, ela poderá nomear um asteroide. A cientista só não sabe qual de seus dois sobrenomes será usado.

Além de Juliana, outros 28 jovens cientistas brasileiros participaram desta edição da Isef. Foram oito prêmios vencidos pelo Brasil – o país mais premiado da América Latina e décimo na classificação final.

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