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quinta-feira, 5 junho, 2025

Casas Bahia não vão sair de Jundiaí. CD é o maior da América Latina

O Centro de Distribuição das Casas Bahia (Via Varejo) em Jundiaí vai continuar no mesmo lugar, funcionando dentro da normalidade. É o maior CD da América Latina – a empresa tem outros 24 centros de distribuição. Havia rumores, na semana passada, que ele seria fechado e transferido para Arujá, o que foi desmentido pela empresa.

Inaugurado em 1995, o CD de Jundiaí é estratégico à empresa devido à localização – tem fácil acesso às rodovias, como Anhanguera e Bandeirantes, Fernão Dias (via Edgmar Máximo Zamboto), Dutra (pela Dom Pedro) e a outros pontos estratégicos, como aeroportos e ligação direta com o Porto de Santos. Só em Jundiaí a empresa mantém cinco lojas.

As Casa Bahia surgiram em 1957 em São Caetano do Sul, fundada pelo imigrante polonês Samuel Klein. Atualmente administrada pela Via Varejo, e com ações na Bolsa de Valores de São Paulo, é considerada uma das gigantes varejistas de eletroeletrônicos do mundo. Quando abriu a primeira loja, Samuel Klein tinha cinco anos de Brasil e até então vendia suas mercadorias de porta em porta.

A empresa passou a vender eletroeletrônicos em 1964. Seis anos depois (1970) foi criado o slogan “Dedicação total a você” e lançado seu mascote, o Baianinho, que está em sua marca até os dias atuais. O nome da loja, escolhido por Samuel, foi uma forma de reconhecer a importância do grande número de migrantes nordestinos que morava em São Paulo.

O fundador conseguiu passar para a empresa sua determinação e coragem. Nascido em Lublin, na Polonia, foi preso pelos nazistas quando tinha 19 anos e mandado para um campo de concentração, em Maidanek. Conseguiu fugir em 1944, e um ano depois, com a guerra terminada, foi à Alemanha em busca do pai.

Em 1951 veio para América do Sul, primeiro na Bolívia, depois para o Brasil. Com ajuda de conhecidos (imigrantes árabes e judeus), comprou uma carteira de 200 clientes e passou a mascatear em São Caetano, vendendo artigos de cama, mesa e banho. Criou o crediário – quando alguém não podia comprar, oferecia a facilidade das prestações.

Samuel morreu em São Paulo, aos 91 anos, em novembro de 2014, depois de escrever sua autobiografia. Uma de suas máximas era: “Cresci junto com o Brasil, não fiquei parado vendo o país crescer. Temos de amar o país em que vivemos”.

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