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quarta-feira, 1 maio, 2024

Greenpeace derrama óleo no Planalto em protesto; 19 são presos

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A ONG internacional Greenpeace protestou nesta quarta-feira (23) no Palácio do Planalto para denunciar a política ambiental do governo de Jair Bolsonaro.

Os quase 20 manifestantes que participaram do ato jogaram um líquido escuro simulando o petróleo que está há mais de 50 dias poluindo praias do Nordeste. Segundo a ONG, a composição do líquido é maisena, água, óleo de amêndoas e corante preto.

A informação foi divulgada após o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, publicar um vídeo no Twitter afirmando que “os ecoterroristas depredam patrimônio público”.

Durante o ato, que começou pela manhã, 19 ativistas foram presos e levados para o 5º Distrito Policial de Brasília. Após três horas detidos, a organização divulgou que eles foram liberados.

Em nota, o Greenpeace defendeu que o protesto foi pacífico e serviu para mostrar que não aceitam a política antiambiental do governo Bolsonaro. No protesto, os manifestantes também espalharam madeira queimada, que teria sido recolhida de locais de extração ilegal na Amazônia.

“Levamos de maneira simbólica o derramamento de óleo do Nordeste e a Amazônia destruída para o local de trabalho do Presidente da República”, diz o texto, reforçando que o governo brasileiro foi omisso no combate ao vazamento de Petróleo.

As primeiras manchas de óleo começaram a ser registradas há mais de 50 dias, mas apenas no último dia 11 o Ministério do Meio Ambiente acionou o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob Jurisdição Nacional.

A demora para que o governo apresentasse uma resposta à tragédia ambiental foi alvo de uma Ação Civil Pública de nove Ministérios Público da região nordeste. Nesta semana, a justiça determinou “ação imediata” da União para conter o desastre.

Nesta terça-feira (22), servidores federais ambientais divulgaram uma nota pública classificando a atuação do governo para combater o desastre ambiental como lenta, improvisada e inepta.

De acordo com dados do Ibama, as manchas de óleo já atingiram cerca de 200 praias nordestinas. Esses resíduos estão sendo armazenadas e podem ter como destinação fabricantes de cimento que podem reutilizar esse material.

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