Um relatório publicado nesta quinta-feira (23) pela mais alta autoridade saúde dos Estados Unidos considerou que não há evidências suficientes de que o cigarro eletrônico ajude a parar de fumar e se opôs a promover seu uso, assim como o uso de adesivos ou chicletes de nicotina.
A declaração é oposta a ideia defendida pelo governo britânico que recomenda aos fumantes. Neste momento, nos EUA, o cigarro eletrônico está sendo atacado devido à sua crescente popularidade entre os jovens e ao risco potencial de provocar algumas doenças respiratórias.
A agência de saúde britânica, Public Health England, recomenda este cigarro para quem pretende parar de fumar, com base em estudos com fumantes acompanhados por longo período de tempo.
Recentemente, o governo Donald Trump anunciou a proibição de alguns tipos de cigarros eletrônicos que estão no mercado, como os que recarregam ou fecham cartuchos e aromas que não sejam tabaco ou mental, usados principalmente pelos jovens.
Em todo o país, a idade mínima para comprar produtos deste tipo de cigarro e de tabaco aumentará no outono, de 18 para 21 anos.
Segundo estudo anual realizado sobre jovens e o tabaco do governo dos EUA, 27,5% dos estudantes do ensino médio admitem ter utilizado o cigarro eletrônico nos últimos 30 dias de 2019, no comparativo com 11,3% em 2016.