Representantes da Unidade de Serviços Públicos de Jundiaí estiveram na quarta-feira (5) no Caxambu, bairro mais atingido pela chuva que atingiu a região no final da tarde da terça-feira (4). De acordo com a coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil, o volume chegou à marca de 90 mm, mais do que o dobro esperado para toda a semana.
Sem projeto, a prefeitura aguarda a conclusão de um levantamento que apontará qual a queda e passagem de água do Rio Jundiaí-Mirim, que transbordou e inundou alguns trechos do Caxambu. “Somente a partir daí poderemos definir que medida tomar: desassoreamento, reforço de drenagem ou a construção de obras de contenção a enchentes, o piscinão, projeto igual implantado no Jardim Tulipas”, explica o responsável pelos Serviços Públicos, Adilson Rosa.
Segundo Adilson, os problemas estão concentrados em três importantes vias do Caxambu: avenida Alexandre Milani e as ruas Miguel Munhoz e Pedro Franciscon. “Ainda não conseguimos pontuar qual ação implantaremos, nem quando iniciaremos ou quanto devemos gastar. Tudo depende do resultado deste estudo topográfico”, diz.
Desde o começo da atual gestão, a Prefeitura de Jundiaí e a Defesa Civil vêm mapeando aproximadamente 70 pontos da cidade considerados de risco, visando o trabalho de prevenção de enchentes.
Adilson explica que os locais foram classificados de acordo com a prioridade (muito alta, alta, média e baixa), a fim de dar mais eficiência aos serviços que incluem principalmente desassoreamento, limpeza e estabilização de taludes (planos de terreno inclinados que limitam um aterro e têm como função garantir a estabilidade do terreno).