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sábado, 27 abril, 2024

Internações por problemas respiratórios desacelera no Brasil, diz Friocruz

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A curva de internações por insuficiência respiratória grave desacelerou no Brasil, depois de uma alta considerada perigosa no mês de março, diz a Fiocruz.

Na 13ª semana epidemiológica do ano, que vai de 22 a 28 de março, o salto de internações foi de 7% —chegando a 5.992 contra 5.624 do período anterior equivalente.

As internações tinham crescido 163% na 11ª primeira semana e 122% na 12ª semana – onde os casos tinham saltado de 965 para 5.624.

A queda no número de internados vem após as medidas adotadas pelos governos estaduais e federal.

Apesar disso, ainda não é possível afirmar o quanto as medidas contribuíram para isso, é o que diz Marcelo Ferreira da Costa Gomes, que coordena o InfoGripe, sistema da Fiocruz que, em parceria com o Ministério da Saúde, monitora os dados da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil.

Ele afirma que além do isolamento social, os hospitais podem estar tendo dificuldades em manter os dados atualizados, isso porque estão focados e combater a pandemia com eficiência.

“Tal queda pode ser tanto reflexo de uma real desaceleração, fruto das medidas de distância social implementadas no território nacional, quanto do aumento no tempo para digitalização das fichas de notificação por sobrecarga das equipes dedicadas a isso em cada unidade de saúde ou vigilância municipal e estadual”, afirma Gomes.

Ainda segundo Gomes, a situação pode melhorar na próxima atualização do sistema, no fim da 14ª semana

Do total de internados com problemas respiratórios na 13ª semana, 1.177 tinham mais de 60 anos e só 298 eram crianças.

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