Segundo o site metrocptm.com.br (https://www.metrocptm.com.br/nova-estacao-francisco-morato-devera-ser-entregue-no-inicio-do-segundo-semestre/), as obras da nova estação ferroviária de Morato estão em ritmo avançado e ainda nesse ano, a parte operacional deverá ser entregue à população moratense, que não vê a hora de utilizar aquela que será a maior e mais moderna estação ferroviária da CPTM.
A promessa de melhorar o serviço na cidade é antiga. As obras chegaram a ser postas em concorrência, porém, em 2015 a empresa contratada se recusou a seguir com os trabalhos, entrando com ação na Justiça. Só após rescindir o contrato e promover outra concorrência, o projeto foi retomado, em novembro de 2017.
Agora, a maior obra da história de Francisco Morato, que ficou parada por anos, foi retomada e está dentro do cronograma de construção. Atualmente, as obras são as mais adiantadas na rede metroferroviária de São Paulo. A cobertura das duas plataformas, por exemplo, já está praticamente finalizada, assim como a instalação dos pisos. A entrada principal do novo edifício já conta com iluminação sendo testada enquanto escadas rolantes e elevadores estão sendo montados.
Segundo a CPTM, a estação já foi projetada para receber o futuro serviço Trem Intermetropolitano (TIM), que terá 44 km e ligará a Francisco Morato a Campinas, com nove paradas: Botujuru, Campo Limpo Paulista, Várzea Paulista, Jundiaí, Louveira, Vinhedo e Valinhos.
Daí a necessidade de três plataformas e mais vias, pois haverá também o Trem Intercidades, com serviço expresso até a capital paulista. Por essa razão, há duas plataformas que comportarão três posições de parada de trens e com acessos subterrâneos.
A nova estação ferroviária de Francisco Morato terá seis mil metros quadrados de construção, com três plataformas de embarque e desembarque, paisagismo, escadas rolantes, elevadores e, com sistema de acessibilidade completo, ela terá acesso aos terminais rodoviários Leste e Oeste e à rua Gerônimo Cayetano Garcia.
Além da estação em si, também está sendo feita a construção das vias permanentes, por onde passam os trens, vias aéreas, sinalização e pátio norte, que é um recuo para estacionar trens.
45 mil moratenses usam a Linha 7 – Rubi todos os dias. Essa é a maior linha da CPTM, com 60,5 quilômetros de extensão e hoje liga a Estação do Brás a Jundiaí. O trecho maior, com 39 quilômetros, da Luz até Francisco Morato, atende 395 mil passageiros nos dias úteis.
“Desde o primeiro dia do nosso mandato, estamos lutando junto ao Governo do Estado pela retomada dessa obra, que é fundamental para nossa cidade. Francisco Morato precisa e merece essa obra, com essa qualidade e grandiosidade. Sinto também enorme gratidão por este investimento que o Governo do Estado de São Paulo tem feito aqui em Francisco Morato”, afirmou a prefeita Renata Sene.
