Nascida na cidade, onde seus avós chegaram há mais de 70 anos, Renata Sene deu novo impulso à vida de Francisco Morato. O reconhecimento veio nas urnas: 86,9% dos votos foram para ela
A prefeita de Francisco Morato, Renata Sene, constantemente é citada como exemplo de administração. Ela é moratense, formada em Magistério e Assistência Social, casada com Marcelo Vieira e mãe de Gabriel. O avô, funcionário da ferrovia, chegou quando o lugar ainda se chamava Estância Belém, e foi morar na Vila Espanhola – foi um dos primeiros a morar por lá. Ela mora na mesma casa até hoje. Em 1997 cursou o Magistério na Escola Estadual Professora Celestina Valente Lengenfleder e tornou-se professora, tal como sua mãe. Foi dar aulas para crianças da Educação Infantil e Ensino Fundamental.
Gostava do que fazia, mas sentiu atração para outro trabalho. Em 2001 formou-se Assistente Social, mesmo ano em que foi efetivada como funcionária da prefeitura. Procurou se aprimorar, e em 2008 iniciou o Curso de Gestão de Administração Pública (MBA) na UniAnchieta, em Jundiaí. No ano seguinte, a pós-graduação em Administração de Projetos Sociais do Instituto Aleixo. Em 2016 iniciou o mestrado em Ciências Sociais pela Universidade de Matanza (Argentina), ao qual trancou a matrícula para concorrer ao pleito majoritário.
Em 2016 elegeu-se prefeita com 23.515 votos, ficando à frente de outros oito candidatos. Foi a segunda mulher eleita para o cargo na cidade. No governo, conseguiu muita coisa – em 2019, por exemplo, deu visibilidade nacional à cidade ao assinar o termo de adesão do Projeto de Fortalecimento da Estratégia ODS com a Fundação Abrinq. Também trouxe para a cidade o 1º lugar em gestão do grupo 7 do Conselho Federal de Administração. Neste ano, a cidade ganhou o selo Prefeito (a) Amigo (a) da Criança, concorrendo com outras 124 do Brasil e 15 do Estado de São Paulo.
Neste ano, Renata disputou a reeleição com outros quatro candidatos – venceu, com 86,9% dos votos. Votação que a elegeria deputada em qualquer de 22 estados brasileiros. Foi o maior índice de votos entre as mais de 60 mulheres eleitas no estado. Foi também a primeira vez que Morato reelegeu um prefeito, com a maior votação da história da cidade. Nesta semana, Renata falou à revista Urbem Magazine
Antes de ser prefeita, exerceu algum cargo público? Trabalhou onde?
Eu entendo a dinâmica da vida e toda a nossa trajetória como partes de um grande plano. Ao me tornar servidora pública em 2001, meu vínculo com Francisco Morato se tornou ainda mais sólido. Além da minha origem e da história familiar, meu laço com Morato seria ainda maior: eu poderia oferecer toda a minha capacidade e preparação profissional para atuar com Políticas Sociais, trabalhando diretamente com a população moratense. Meu percurso começou com um estágio em Serviço Social na prefeitura e, em seguida me efetivei como Assistente Social.
Em 2005, trabalhando como Coordenadora da Secretaria de Assistência Social, me aprofundei na realidade das comunidades de Morato e passei a entender com maior clareza os desafios a serem enfrentados. Assim, tive oportunidade de desenvolver projetos sociais com impacto efetivo na vida da população. Atuei como perita social do Juizado Especial Federal, em Jundiaí. Essa experiência me ofereceu ferramentas para desenvolver um trabalho como Assistente Social no Fórum de Francisco Morato. Foi um momento importante, pois através dessa vivência entendi a importância da discussão e do planejamento de políticas públicas que combatessem a violência infantil e contra a mulher.
Com uma vasta experiência profissional, assumi o cargo de secretária municipal da Assistência Social em Francisco Morato. Trabalhar como gestora de uma pasta na administração pública nos possibilita uma visão mais ampla da Instituição. As responsabilidades, as relações humanas, os desafios, as demandas da população, as ferramentas e estratégias disponíveis e aquelas que devemos desenvolver, a dinâmica das relações de trabalho enfim, todas essas abordagens nos obrigam a avançar em nossos próprios limites e ir além do que já conquistamos. Dessa forma, eu aprimorei meu olhar para Francisco Morato, entendendo o que precisava ser feito e onde a cidade poderia chegar.
Retomando, portanto a ideia de que nosso caminho é traçado para um plano maior, depois dessa jornada de aprendizado e efetivação de ações em projetos para a cidade, conhecendo cada território do município, em 2016 eu estava pronta para ser a prefeita de Francisco Morato.
Quando decidiu se candidatar à prefeita e por que?
Ao longo da minha carreira, tive oportunidade de desenvolver projetos sociais em parcerias, tanto com o Governo Estadual, quanto Federal e Associações. Na execução destas ações, conheci algumas pessoas que acreditavam que a gestão de um município precisava de alguém com compromisso, dedicação, competência e que tivesse um vasto conhecimento da cidade. Por entenderem que eu estava apta a desenvolver essa tarefa, surgiu o convite do meu partido para disputar a eleição de 2016.
Com a experiência de gestão adquirida nos cargos de chefia e com o apoio e incentivo do partido, eu percebi que era o momento de dar esse passo. Apesar de todos os desafios que a nossa cidade tem, sempre acreditei que seria possível transformá-los em oportunidades.
Seríamos capazes, à união de muitas mãos, envolvidos em um grande projeto de construção coletiva, escrevermos uma nova história, mudarmos o semblante da Morato que tanto amo, de uma gente resiliente e batalhadora. Um projeto de cidade que pudesse fazer a diferença na vida das pessoas, devolver a dignidade; resgatar o orgulho de ser moratense sempre foi o objetivo desta gestão.
Foi estranho ir aos bairros visitar famílias e pedir votos. O que dizia a essas famílias?
Pedir votos foi a consequência de iniciar uma discussão de projeto para a cidade de Francisco Morato. Durante a campanha, apesar de conhecer o município e entender seus desafios, também queria ouvir um pouco mais sobre os anseios da população. O que ela esperava de uma gestora municipal? Quais eram reais necessidades e quais as expectativas? Eu posso dizer que a própria campanha foi um processo de amadurecimento para exercer com efetividade o cargo que ocupo hoje. Por trabalhar há mais de 16 anos no município e por apresentar possibilidades reais de desenvolvimento para a cidade, através de planejamento e projetos consolidados, a conversa acontecia naturalmente. Então, os encontros com as famílias acabaram se tornando reuniões de trabalho, onde pudemos transformar em planos concretos os sonhos que todas e todos tínhamos para Francisco Morato.
Eleita em 2016, tomou posse em janeiro de 2017. Num mundo predominantemente machista, foi fácil ou difícil se impor? Houve alguma resistência, do tipo “onde se viu homem receber ordem de uma mulher”?
Hoje, a representatividade da mulher no executivo municipal no Brasil é de 11,7%. Esse cenário demonstra que mulheres enfrentam os mais diversos desafios para ocupar cargos de poder. Mas a essência desse contexto é a nossa estrutura social patriarcal e machista, que organiza a sociedade de forma a dificultar a ocupação da mulher em alguns segmentos, como em espaços de poder, por exemplo. A resistência ocorre de diversas formas, inclusive de maneira velada, como ter a fala interrompida por um homem. Mas o nosso governo também tem o compromisso de fazer esse debate e essa discussão com a sociedade. Eu costumo me dirigir especialmente às mulheres quando tenho a oportunidade da fala. Tenho esse hábito por entender que ainda é necessário despertarmos para o fato de que as mulheres já estão em todos os espaços de alguma forma e que sua presença e liderança devem ser respeitadas. E a minha militância no que se refere às conquistas das mulheres está ligada não somente ao discurso, mas também às políticas que discutimos e planejamos para esse assunto.
Quando assumiu, qual a situação de Morato? Tinha dívidas? Quanto?
Confesso que no primeiro momento a situação em que as finanças se encontravam nos assustou. Em 2017, o município possuía muitas dívidas com diversos fornecedores. Além disso, o não cumprimento do Plano de Carreira com os servidores municipais, representava o montante de R$ 20 milhões em pagamentos a serem feitos. O município estava inscrito no Cadin Estadual (Cadastro de Inadimplentes), que não permitia que a Prefeitura celebrasse nenhum convênio ou recebesse recursos dos entes Estadual e Federal. Com muito planejamento, esses desafios financeiros foram superados no primeiro ano do mandato.
Adicionalmente a essa questão, encontramos repasse de recursos paralisados há anos decorrentes da ausência na apresentação de projetos ou documentação adequada. Esse valor de mais de R$ 31 milhões que poderia ter sido perdido, foi recuperado em nossa gestão. Em 2018 implantamos o Programa Novos Caminhos, maior programa de infraestrutura da história da cidade, que já executou 340 mil metros quadrados ou 64,5 quilômetros de vias pavimentadas, dentre elas os corredores de ônibus – avenidas Ulisses Guimarães, Silvio Romero, Princesa Isabel, Olavo Bilac e Afonso Moreno.
A questão dos prédios (esqueletos) abandonados – havia muitos? O que se pretendeu fazer com eles quando tiveram sua construção iniciada? Qual a destinação que a prefeita deu a esses prédios?
Há um provérbio chinês que diz que “uma caminhada de mil léguas se inicia com o primeiro passo”. Nosso primeiro passo foi o Plano de Governo. A cidade apresentava oito esqueletos de obras paradas que precisavam ser finalizadas e nos planejamos para isso. Assim que assumimos o governo, ao realizar as Plenárias do PPA Participativo (Plano Plurianual Participativo) em reuniões com a sociedade civil por todo o território municipal, descobrimos que acabar com os esqueletos era também um grande anseio da população. Dessa forma, começamos a organizar o orçamento, trabalhar em projetos estruturais e de RH para transformar essa realidade e mudar definitivamente o semblante da nossa cidade, oferecendo além de espaços mais adequados, prestação de serviço de qualidade.
Os primeiros prédios a ter destinação foram as Unidades de Saúde da Família (USF) do Jardim Arpoador e Jardim Sílvia, entregues ainda em 2017 para aquelas comunidades. Em seguida, nossa administração se ocupou do prédio abandonado há mais de seis anos, que seria um Restaurante Popular, cujo convênio foi perdido em anos anteriores. Felizmente, o novo projeto destinou aquele espaço para a área da Educação, transformando-o na Escola Municipal Vereador Heitor Hartmann, uma creche modelo, moderna, equipada e acessível que atende aproximadamente 400 crianças.
Outra solicitação apontada de forma unânime pela população no PPA Participativo foi a retomada da UPA 24h. A construção, paralisada desde 2012, se tornou um espaço sujeito ao vandalismo devido ao abandono e se deteriorou ao longo tempo. Em análise técnica, o projeto original precisou ser alterado para a sua reforma e readequação, com previsão de atendimento a 13 mil usuários por mês. Destacamos que principalmente neste momento de pandemia o equipamento tornou-se essencial na assistência em saúde.
A cobertura da quadra de uma das nossas escolas, a E.M. Isabel Lupianhes foi retomada. As crianças daquela comunidade terão garantidas atividades esportivas e culturais com maior comodidade e conforto. Finalmente, a entrega do prédio do Novo Paço Municipal que ocorreu em junho passado. Um esqueleto gigante, situado na entrada da cidade, estava abandonado desde 2012. Em novembro de 2018, a obra recomeçou com força total e agora se apresenta como um novo prédio, em uma área de 3.300 metros quadrados. Além do térreo, nosso Paço tem 11 andares e conta com 6.500 metros quadrados de área construída. Um equipamento moderno e com tecnologia, que foi planejado para receber cada cidadã e cidadão moratense com excelência.
É importante ressaltar que todos os projetos foram elaborados e executados levando-se em conta acessibilidade e segurança de modo a atender a população com o respeito e a qualidade que ela merece.
Solucionamos a maior parte das pendências de obras inacabadas e salientamos que aquelas que ainda não foram reiniciadas, já apresentam projeto e planejamento para finalização.
A inauguração do novo Paço representa economia de aluguéis para a prefeitura? Quantos imóveis estavam alugados para abrigar secretarias e funcionários. Quanto será economizado mensalmente?
Com todas as secretarias alocadas neste moderno equipamento, além de maior qualidade no atendimento à população e de melhores condições de trabalho para servidores e servidoras municipais, o Novo Paço gerou economia em aluguéis de mais 800 mil reais por ano. Adicionalmente, haverá redução de contas públicas (água, luz, telefone) em decorrência de planejamento tecnológico e mais sustentável (luzes de led, caixa de captação de água de reuso para irrigação do jardim e também para limpeza das áreas externas e centralização dos recursos). A antiga estrutura do Paço Municipal contava com dois prédios alugados para abrigar as secretarias de Obras, Receitas e Desenvolvimento Econômico, Negócios Jurídicos, Finanças e Governo, além do Gabinete. A Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social também estava em prédio alugado. Nenhum desses espaços apresentavam acessibilidade.
Quanto custou a conclusão do Paço?
O investimento feito na obra do Novo Paço foi de R$ 15,9 milhões, sendo pago com o valor correspondente à economia de aluguéis e contas públicas.
É de conhecimento de todos que muitos moratenses dependem exclusivamente dos trens da CPTM. A reforma da estação era promessa antiga. Como conseguiu essa reforma? Quantos usam a estação diariamente?
Essa foi uma grande luta nossa desde antes de assumir a Prefeitura. Em 2016 tive a oportunidade de encontrar o então governador Geraldo Alckmin em um evento. Diante da possibilidade de um diálogo, mostrei a ele um vídeo que ilustrava todo o sofrimento e falta de dignidade da nossa população no embarque e desembarque da estação provisória que já durava seis anos. Em 2017, já como prefeita, seguimos pleiteando essa importante obra para os moradores. Temos aproximadamente 35.000 moratenses utilizando diariamente os trens para trabalhar na Capital. Felizmente, conquistamos a tão esperada retomada das obras.
Executada pelo Governo do Estado, a nova estação de Francisco Morato já está em operação. Considerada uma das mais modernas e bonitas na linha 7-Rubi, ficando atrás somente da histórica Estação da Luz, por toda a sua representatividade na história da ferrovia no Estado. Destaco o trabalho da CPTM e do Governo do Estado de São Paulo.
O fato da cidade contar com um dos mais bonitos e funcionais paços da região, aumentou a autoestima do morador de Morato?
Com certeza nós podemos observar que o sentimento mudou. A população não queria mais ver a cidade marcada pelo abandono, pelo mal uso dos recursos públicos. Nós observamos também que esse equipamento tem grande influência no desenvolvimento dessa comunidade que está se organizando, mudando a fachada de suas casas, fomentando o comércio local. Além da estética, o prédio representa maior comodidade e conforto para o munícipe, que está sendo atendido em um local adequado, projetado para a melhor prestação de serviços. Além da facilidade nos processos por conta de encontrar em um só local todos os serviços da Prefeitura.
Quantas escolas têm a cidade, incluindo estaduais? As da prefeitura passaram por alguma reforma? Como prefeita, construiu novas escolas?
Hoje, a cidade de Francisco Morato conta com 68 escolas, sendo 50 na Rede Municipal e 18 na Rede Estadual. Em 2018 implantamos o Programa Mãos à Obra na Escola, considerado o maior programa de Infraestrutura escolar da história da cidade. Através do Programa, 10 escolas foram reformadas, duas novas foram inauguradas – uma delas é a nossa escola-modelo EM Vereador Heitor Hartmann. Foi feita também a cobertura e reforma de quadras quadras esportivas. Destaco que temos novos projetos em andamento referentes à infraestrutura na Educação.
Ressalto ainda o trabalho que nos permitiu receber o selo Prefeito(a) Amigo(a) da Criança da Fundação Abrinq. Um dos critérios que o município preencheu para esse reconhecimento foi trabalho realizado na área da Educação: Introdução da Agenda 2030 nas peças de planejamento e gestão municipal; Aumento das matrículas em tempo integral em creches municipais próprias – de 2.145 matrículas, em 2016, para 3.691 matrículas, em 2019; Aumento de 10,2 pontos percentuais na taxa de matrículas na Educação Infantil (etapa creche) – de 21%, em 2016, para 31,2%, em 2019; Centralização na Secretaria de Educação da lista de espera das vagas em creches.
A última grande obra dessa primeira gestão é o Parque Municipal. Quais equipamentos haverá nesse parque? Qual o seu tamanho?
A ampliação de espaços de lazer e esportes foi mais uma das demandas reivindicadas no PPA Participativo. Hoje nossa população já conta com um complexo de esportes, cultura, lazer e saúde perto de casa. Chega de viajar para outras cidades para ter acesso a equipamentos como esse. Foi pensado para todas as tribos, moderno, com acessibilidade, conta com equipamentos para todas as idades, da criança à melhor idade.
O complexo conta com 42 mil m², sendo 17 mil m² de área construída. Alguns dos equipamentos: ginásio poliesportivo, quadra society, piscina semiolímpica, piscina de biribol, pista de skate, pista de caminhada, academia de ginástica, playground, playground acessível para pessoas com deficiência, teatro estilo arena, espaço pet e mais. Além do Parque, destacamos a revitalização do Centro Social Urbano (CSU), que agora dispõe de novo Ginásio Poliesportivo, arquibancadas cobertas na quadra Society e aquecimento da piscina. Dessa forma, temos dois polos esportivos para a população de Francisco Morato.
A ampliação de espaços de lazer e esportes foi mais uma das demandas reivindicadas no PPA Participativo. Hoje nossa população já conta com um complexo de esportes, cultura, lazer e saúde perto de casa. Chega de viajar para outras cidades para ter acesso a equipamentos como esse. Foi pensado para todas as tribos, moderno, com acessibilidade, conta com equipamentos para todas as idades, da criança à melhor idade. O complexo conta com 42 mil m², sendo 17 mil m² de área construída. Alguns dos equipamentos: ginásio poliesportivo, quadra society, piscina semiolímpica, piscina de biribol, pista de skate, pista de caminhada, academia de ginástica, playground, playground acessível para pessoas com deficiência, teatro estilo arena, espaço pet e mais. Além do Parque, destacamos a revitalização do Centro Social Urbano (CSU), que agora dispõe de novo Ginásio Poliesportivo, arquibancadas cobertas na quadra Society e aquecimento da piscina. Dessa forma, temos dois polos esportivos para a população de Francisco Morato.
Quantas unidades de saúde tem Morato. Alguma foi inaugurada recentemente?
Francisco Morato conta com 20 unidades de saúde, sendo 12 unidades de Saúde da família, CAPS II, CAPS AD, CAPS Infanto-juvenil, Centro de reabilitação e fisioterapia, Centro integrado de Saúde da Mulher, Centro de especialidades odontológicas, Centro Integrado de Saúde, Centro de Testagem em aconselhamento, e Clínica de Hemodiálise. E agora contamos com a Unidade de Pronto Atendimento 24h. Atualmente, mais duas unidades de saúde da família estão sendo construídas. O Núcleo de Atendimento e Prevenção a Vítimas de Violência também está alocado na nossa Secretaria de Saúde. Destaco também que agora todas as unidades de saúde foram equipadas com aparelho de eletrocardiograma, sala de odontologia e as salas de vacina foram climatizadas.
Morato tem hospital? Se não, para onde envia seus pacientes?
Hoje Francisco Morato conta com a Unidade de Pronto Atendimento 24h. Além disso, a Prefeitura possui convênio com a Santa Casa de Misericórdia de Francisco Morato e a cidade conta também com um Hospital Estadual, onde os casos de alta complexidade da região são atendidos.
Morato faz parte do Cimbaju. Como está o abastecimento de água e coleta de esgotos na cidade? Há algum plano ou projeto de novos investimentos nessa área?
Em nossa região é feita a concessão deste serviço para a Sabesp.
Pandemia – até que ponto isso afetou a economia da cidade, e consequentemente o Orçamento da Prefeitura?
A cidade de Francisco Morato depende, principalmente, de transferências correntes (União e Governo do Estado). Tais transferências representam 80% da arrecadação anual do município. Nesse sentido, os maiores impactos ocorreram nas transferências do Fundo de Participação dos municípios, ICMS e do Fundeb. Recentemente, o Congresso Nacional aprovou importante medida que garante auxílio financeiro aos Estados e Municípios. Dessa maneira, essa medida auxilia no planejamento e cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal da nossa cidade.
Como recebe essa vitória expressiva e quais serão os desafios para o próximo governo?
Na primeira gestão nós colocamos a casa em ordem, pagamos contas, limpamos o nome da Prefeitura, cuidamos dos servidores públicos, recuperamos e entregamos obras paradas que por anos que envergonhavam a população, recuperamos também áreas de risco, restabelecendo a segurança e dignidade de dezenas de famílias, reformamos e equipamos escolas e unidades de saúde, atendemos anseios antigos da nossa população. Nosso projeto de cidade para esse segundo governo é dar continuidade ao desenvolvimento do município, com avanços na mobilidade urbana, com o projeto do novo acesso a cidade e do novo viaduto, implantação do plano de segurança pública, focamos em chegar a comunidades que ainda não conseguimos alcançar e que precisam de nós. Deus nos honrou com esta segunda oportunidade e nós trabalharemos 10 vezes mais por esta cidade que tanto amamos.