O Metrô de São Paulo está em greve desde à 0h desta quarta-feira (19), afetando as linhas 1 (Azul), 2 (Verde) e 3 (Vermelha) que passam a operar parcialmente desde às 7h em alguns trechos. A Linha 15 (Prata) não está operando.
Em entrevista, o governador de São Paulo, João Doria, considera inadmissível que o sindicato dos metroviários, com toda a linha de frente vacinada e com a crise econômica, decida fazer greve. “Esta paralisação irá prejudicar exclusivamente o cidadão que necessita do trabalho público para ir ao trabalho”, afirma.
O anúncio da greve ocorreu após assembleia on-line realizada pelo Sindicato dos Metroviários. A categoria reivindica reajuste salarial, participação nos lucros e resultados e manutenção das cláusulas trabalhistas.
Diante da proposta feita pelo Ministério Público do Trabalho durante reunião conciliatória, o Metrô decidiu recusar e manter a greve.
Mas, segundo o sindicato, a tentativa de acordo continuou ontem, quando o Metrô não compareceu à Audiência de Conciliação realizada no Tribunal Regional do Trabalho.
Medidas
As únicas linhas que operam normalmente são as 4 (Amarela) e 5 (Lilás), que são administradas pela ViaQuatro.
Para o usuário do transporte público, os efeitos da greve foram sentidos logo nas primeiras horas do dia com a paralisação total de quatro linhas. Até o momento não há previsão de normalização.
A SPTrans tenta minimizar o impacto da paralisação, ao acionar o Paese (Plano de Atendimento entre Empresas em Situação de Emergência) e criar sete linhas especiais que saem das estações do Metrô até a região central para atender os passageiros com uma frota total de 203 coletivos.