O Departamento de Bem-Estar Animal de Jundiaí (DEBEA) promoveu, nesta segunda-feira (5), um mutirão de microchipagem de cães e gatos no Jardim Fepasa. A ação acontece no primeiro dia em vigor da lei que determina a microchipagem dos PETs em Jundiaí, segundo a qual os tutores terão até 2 anos para levar os animais às Unidades Registradoras (consultas aqui) para o cadastro dos bichinhos no banco de dados da Prefeitura.
Neste mutirão, foram microchipados 47 animais, sendo 35 cães e 12 gatos. Na ação, os técnicos do DEBEA fizeram uma abordagem casa a casa. Os tutores foram orientados sobre a importância da vacinação e cuidados gerais com os PETs. No caso dos animais que já microchipados, 27 cães e 9 gatos, o DEBEA aproveitou para levantar os dados dos animais para cadastrar no Sistema de Gerenciamento do Bem-Estar Animal (GBEA) do município. A ação continuará nos próximos dias no bairro.
A assistente de Administração do DEBEA, Talita Odara Cervi, reforça a importância da ação para podermos identificar os animais da região. “Com a microchipagem, conseguimos, por exemplo, localizar quem é o tutor e o que aconteceu com o animal, em caso de fuga”, disse.
A dona Benedita Divina, de 67 anos, teve os gatos Bitão e Jacobina microchipados. “É importante porque se um dia o gato fugir, é mais fácil encontrar”. Assim com o cachorrinho Pulga, da dona Wilma Branco Batista. “Nós ficamos mais tranquilos com a identificação dos animais”, afirmou.
A Lei nº 9.918, de 05 de abril de 2023, entrou em vigor nesta segunda-feira e determina que os responsáveis microchipem e cadastrem os bichinhos no banco de dados em até dois anos. Os cães que se envolveram em algum episódio de violência, como terem mordido ou ferido alguém, têm 6 meses contados a partir da publicação da Lei para o cadastro e a microchipagem dos animais..
A diretora do DEBEA, Daniela Araújo Passos, adianta que a ideia é realizar os mutirões de microchipagem em outros bairros nos próximos meses, principalmente onde há menos condições de pagar pelo serviço em uma clínica veterinária. “Em cada região, vamos montar estratégias diferentes, de acordo com a necessidade e a população de cada região. No Jardim Fepasa, por exemplo, fomos muito bem recebidos pelas pessoas”, afirmou.
