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terça-feira, 8 abril, 2025

Estudo aponta medicamento que diminui inflamação decorrente de privação de sono

Uma pesquisa revelou que os efeitos inflamatórios resultantes da privação de sono podem ser gerenciados com pequenas doses de ácido acetilsalicílico, comumente conhecido como Aspirina.

A revelação ocorreu durante o congresso Sleep, realizado em Houston, nos Estados Unidos, pela Academia Americana de Medicina do Sono e pela Sleep Research Society. O grupo de pesquisa visa contribuir para o desenvolvimento de novos fármacos destinados a controlar tais vias inflamatórias, sem os potenciais efeitos colaterais associados à Aspirina, como sangramento e derrames.

A autora principal do estudo, Larissa Engert, pós-doutoranda no Departamento de Neurologia do Beth Israel Deaconess Medical Center e na divisão de Medicina do Sono da Harvard Medical School, em Boston, nos Estados Unidos, destacou a inovação deste estudo ao investigar a possibilidade de redução farmacológica das consequências inflamatórias da privação de sono.

A pesquisa envolveu 46 adultos divididos em três grupos: um submetido à privação de sono e tratado com Aspirina; outro com as mesmas restrições, mas sem o medicamento; e um terceiro com descanso completo e placebo. Os participantes começaram o experimento com duas noites de sono normal de oito horas, seguidas por cinco noites de sono restrito a quatro horas, e três noites de recuperação. O grupo de controle manteve um padrão de oito horas de sono durante todo o estudo.

Os resultados revelaram uma redução das vias inflamatórias ativadas pela privação de sono no grupo que recebeu baixas doses de Aspirina.

Esses medicamentos poderiam complementar as terapias comportamentais voltadas para a melhoria do sono, oferecendo uma abordagem mais completa na prevenção ou controle da inflamação e suas consequências para aqueles que enfrentam períodos de privação de sono”, afirmou Engert.

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