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sábado, 28 dezembro, 2024

Você sabe como passar o protetor solar corretamente?

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Os danos causados pela exposição solar são cumulativos e geram alterações na pele que podem variar desde rugas, manchas a perigosos cânceres de pele. A informação é da médica dermatologista e docente do curso de Medicina do Centro Universitário Max Planck Luísa Vitoi, que apresenta também algumas dicas e orientações práticas, como a forma certa de passar protetor solar no rosto e em demais partes do corpo. “Tudo para lidarmos com o sol de forma saudável e cuidarmos da pele de maneira adequada”, orienta.
A regra para passar o protetor solar, de acordo com a médica, pode seguir duas formas. Uma, uma colher de chá para rosto, testa e pescoço. Ou usar a regra de dois dedos cheios de protetor e passas cuidadosamente. “E aplicar 20 minutos antes da exposição solar e reaplicar a cada 2 horas ou sempre que sair da água ou se tiver muito suor”, explica a dermatologista. Essa mesma regra vale para braço e antebraço. No caso da região do peitoral e costas, pernas e coxas, tem que dobrar a quantidade.
E quem deve se proteger do sol? Todos, independentemente de qualquer situação e idade. Porém, conforme explica Luísa Vitoi, existe um grupo de pessoas com mais risco de exposição que deve adotar cuidados redobrados. “Pessoas com pele, cabelo e olhos claros; familiares com histórico de câncer de pele; pessoas com facilidade de apresentar queimaduras solares e que possuem manchas, pintas ou sardas”, menciona.
A médica explica ainda que a fotoproteção vai além do simples uso do filtro solar, já que outras medidas também são essenciais, como o uso de barreiras físicas como chapéus, bonés, barracas, óculos de sol e roupas com tecido com proteção UV. “E evitar exposição aos horários mais quentes, especialmente entre 9 e 15 horas”, avalia.
A regra dos dois dedos para proteger o rosto de uma criança também é válida, porém a medida deve ter como base o dedo dos pequenos. A partir dos seis meses de idade todas devem usam protetor solar diariamente. Na faixa etária entre os 6 meses e 2 anos, são indicados protetores solares físicos, além de blusas, chapéus e bonés. “E antes dos 6 meses, os bebês não devem ser expostos diretamente ao sol”, ensina a docente.
Para escolher um protetor solar adequado, a Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda produtos com fator de proteção de no mínimo 30. “No entanto, se possível, devemos priorizar fatores maiores, como 50 e 70”, orienta.
Os produtos devem conter proteção contra os raios UVA e UVB (essa informação contém no rótulo). É importante também escolher um protetor apropriado para cada tipo de pele, já que pessoas com tendência a acne, por exemplo, devem optar por protetor em gel ou livres de óleo na composição.
Outra dica, quem tem deficiência de vitamina D não deve deixar de usar protetor solar, uma vez que a baixa na produção desta substância vitamina não isenta a pessoa de cuidados na hora da exposição solar. “Isso porque ela pode desenvolver um câncer de pele ao tentar solucionar uma eventual deficiência. Nesses casos, o ideal seria monitorizá-la com exames e caso seja necessário, repor com dieta ou suplementação vitamínica”, sintetiza a médica.

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