Carlinhos Maia continua gerando polêmica no universo dos famosos, especialmente após o insulto transfóbico que fez à cantora Liniker no ano passado. Para quem não se lembra, o influenciador provocou a artista durante uma live em seu Instagram, com mais de 30 milhões de seguidores, zombando dos pronomes de Liniker: “Você foi no show dele. Dela, delu, dolu, de Liniker. Você foi no show de Liniker. Dele!”. Agora, Angelo Carbone, advogado de Agripino Magalhães Júnior, suplente de deputado estadual, pediu não só a prisão de Carlinhos, mas também a apreensão de seu passaporte.
Se confirmado o caráter transfóbico da atitude do criador de conteúdo, ele poderá ser condenado à prisão e ao pagamento de uma multa, o que afetaria significativamente a fortuna do empresário, que se tornou milionário.
Você sabe qual é o patrimônio de Carlinhos Maia?
De acordo com informações do jornal O Globo, Carlinhos Maia possui uma fortuna que pode atingir R$ 300 milhões. O influenciador, que fez sua fortuna criando conteúdos para a internet, é proprietário de uma mansão em Alphaville, na Grande São Paulo, onde vive com o marido Lucas Guimarães. Além disso, Carlinhos é dono de uma fazenda avaliada em R$ 15 milhões, localizada em São Miguel dos Milagres, onde grava seu reality show.
Sua fortuna também inclui carros de luxo e um jatinho particular. O famoso ainda é sócio da franquia de hamburguerias B-Burger, que faturou R$ 1 milhão no ano passado. Com todo esse patrimônio, Carlinhos pode ter uma parte significativa de seus bens penhorada caso seja condenado por transfobia, o que inclui a possibilidade de prisão e multa.
O influencer pode ser preso?
Caso seja confirmado que Carlinhos Maia cometeu transfobia, ele pode ser condenado à prisão. Em 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) criminalizou tanto a homofobia quanto a transfobia, enquadrando-as na Lei de Racismo. A corte definiu que atitudes que envolvem “aversão odiosa à orientação sexual ou à identidade de gênero de alguém” devem ser punidas.
Se comprovada a transfobia de Carlinhos, a pena pode variar de um a três anos de prisão, além de multa. No entanto, caso o ato tenha sido amplamente divulgado, a pena pode chegar até cinco anos de reclusão.