João Marinho Neto, um cearense de 112 anos, foi reconhecido como o homem mais velho do mundo. Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) nesta quinta-feira (23), ele recebe aposentadoria há impressionantes 46 anos. O marco chama atenção pela longevidade e pelo exemplo de uma vida acompanhada de décadas de benefícios previdenciários.
Segundo o LongeviQuest, órgão utilizado pelo Guinness World Records, o brasileiro João Marinho Neto, de 112 anos, é oficialmente o homem mais velho do mundo. Ele completou seu aniversário em novembro de 2024 e, antes disso, já era reconhecido como o homem vivo mais velho do Brasil e da América Latina.
João é também o último homem sobrevivente nascido no ano de 1912. Ele vive em Apuiarés, no Ceará, a aproximadamente 250 km de Fortaleza, onde segue sendo um exemplo de longevidade e inspiração para a sua comunidade.
João Marinho Neto, reconhecido pelo Guinness World Records como o homem mais velho do mundo, nasceu em 5 de outubro de 1912, na cidade de Maranguape, no Ceará. Hoje com 112 anos, João vive em Apuiarés, também no estado cearense, e segue como uma inspiração para quem acompanha sua história.
Desde 1978, ele recebe o benefício de aposentadoria como trabalhador rural, sua principal atividade ao longo da vida. O cearense passou a receber o benefício aos 66 anos e, atualmente, acumula 46 anos como aposentado, reforçando sua longevidade não apenas na vida pessoal, mas também no sistema previdenciário brasileiro.
Além de ser o homem mais velho do mundo, João também é o último homem sobrevivente nascido em 1912.
Atualmente, João Marinho Neto mora em um lar de idosos em Apuiarés, uma pequena cidade do interior cearense que não possui agência da Previdência Social devido ao baixo número de habitantes. O benefício do recordista é gerido pela unidade mais próxima, localizada em Pentecostes, a cerca de 30 km de distância.
Sem prova de vida
INSS confirma que não suspenderá benefícios de aposentados e pensionistas que não realizarem a prova de vida.
Uma portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) na última sexta-feira (17) pelo Ministério da Previdência Social (MPS) determina que nenhum benefício seja bloqueado por falta de prova de vida pelo período de seis meses, podendo ser prorrogado por igual período.
Desde 2023, a comprovação de vida é feita diretamente pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), sem a necessidade de que aposentados e pensionistas se desloquem até os postos de atendimento. O órgão realiza o procedimento por meio de cruzamento de dados com informações fornecidas por outras instituições públicas federais.
Até o momento, aproximadamente 93% dos dados dos beneficiários já foram verificados com sucesso, reforçando a agilidade do sistema implementado para evitar fraudes e garantir a continuidade dos pagamentos.
