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sexta-feira, 17 janeiro, 2025

Pesquisadores da USP detectam microplásticos nos cérebros de oito pessoas

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) descobriram microplásticos no cérebro de oito pessoas, uma descoberta que destaca a crescente contaminação do corpo humano por essas partículas microscópicas.

O estudo, realizado pelo Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), revela que as partículas, que são menores que 5 milímetros, já haviam sido encontradas em diversos órgãos e tecidos humanos anteriormente, como fígado, pulmões e sangue.

A pesquisa, que envolveu amostras de tecido cerebral de pessoas falecidas e que doaram seus corpos para a ciência, identifica que a presença de microplásticos no cérebro é mais um reflexo de um problema ambiental global. Estas partículas estão presentes em todos os aspectos da vida cotidiana: contaminam o solo, a água e o ar, sendo ingeridas ou inaladas pelas pessoas.

Embora a ciência ainda não tenha conclusões definitivas sobre os efeitos dos microplásticos no cérebro, a pesquisa levanta sérias preocupações sobre os impactos à saúde neurológica. A exposição a esses materiais pode estar relacionada a doenças inflamatórias, distúrbios hormonais e até alterações cognitivas, mas os pesquisadores ressaltam que mais estudos são necessários para entender o alcance desses danos.

Essa descoberta é mais um alerta sobre a poluição plástica e seus efeitos a longo prazo. O estudo da USP reforça a urgência de ações para reduzir o uso de plásticos e a poluição ambiental, além de ampliar as pesquisas sobre as consequências dessa exposição para a saúde humana.

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