A Prefeitura de Jundiaí, em parceria com o Instituto de Previdência do Município de Jundiaí (Iprejun) e o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP), está facilitando a emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para Pessoas com Deficiência (PCD). Um novo espaço acessível foi cedido pelo Iprejun para exames clínicos, e a Unidade de Gestão de Mobilidade e Transporte (UGMT) reservou uma área específica na via pública para os exames práticos.
Os atendimentos, realizados a cada 15 dias, abrangem não apenas moradores de Jundiaí, mas também das cidades vizinhas, como Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista, Louveira e Vinhedo, regiões que enfrentam carência de infraestrutura adequada.
Cláudia Musseli Cézar, diretora-presidente do Iprejun, destacou a importância do projeto: “Cedemos uma sala que atende às necessidades de acessibilidade, facilitando o deslocamento das pessoas atendidas. Toda a organização dos exames é responsabilidade do Detran”.
A iniciativa reforça o compromisso de Jundiaí em promover inclusão e acessibilidade para seus cidadãos e vizinhos.
Fábio Nadal, gestor da Casa Civil e representante do prefeito Gustavo Martinelli, destacou a importância da iniciativa que elimina a necessidade de deslocamento para outras cidades, como Campinas. “Antes, as pessoas precisavam ir até Campinas realizar todo o procedimento. A administração municipal tomou a iniciativa de solicitar ao Iprejun que cedesse suas instalações, garantindo maior comodidade e conforto para os moradores da cidade e da região”, afirmou.
Como solicitar a credencial de PCD
Além dos serviços do Detran, a Prefeitura de Jundiaí disponibiliza a opção de solicitar a credencial de estacionamento para Pessoas com Deficiência diretamente no Portal da Prefeitura. Esse documento é indispensável para assegurar o uso de vagas exclusivas em estacionamentos públicos e privados.
Andrea Peres, superintendente adjunta do Detran Jundiaí, reforçou o impacto positivo da ação: “Sem o espaço cedido pelo Iprejun, os exames para PCDs não seriam realizados na cidade. Hoje, conseguimos atender cerca de 30 pessoas quinzenalmente, concentrando exames clínicos e práticos em um único local acessível”.
O efeito já é sentido pelos usuários. José Roberto Modesto, 62 anos, morador de Louveira, elogiou a centralização dos serviços: “O mais interessante é ter tudo no mesmo local, evitando deslocamentos longos, que muitas vezes são difíceis para pessoas com deficiência”.