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quarta-feira, 22 janeiro, 2025

Rede Socioassistencial é reestruturada para manter qualidade mesmo com orçamento reduzido

Na terça-feira (21), o Prefeito Gustavo Martinelli e o vice-prefeito Ricardo Benassi lideraram mais uma reunião de Plataformas com gestores municipais, realizada na Sala de Situação do Paço Municipal. O foco do encontro foi a reestruturação da rede socioassistencial da cidade, visando otimizar os recursos disponíveis e aprimorar os serviços prestados à população.

“Estamos readequando todas as pastas e iniciando um novo planejamento para garantir maior eficiência na gestão dos recursos, impactando diretamente na qualidade do atendimento ao cidadão. A implementação de políticas socioassistenciais é fundamental para promover a inclusão social e lidar com questões relacionadas à segurança pública, saúde, educação, empregabilidade, cultura e desenvolvimento social”, afirmou o Prefeito Gustavo Martinelli.

Com um orçamento reduzido de R$ 7,2 milhões, a Unidade de Gestão de Assistência e Desenvolvimento Social (UGADS) apresentou um plano de reestruturação que inclui uma série de medidas estratégicas. Entre as ações previstas estão a criação de um abrigo emergencial fixo, a estruturação da Rede de Atendimento a Emergências Climáticas e Calamidades Públicas, a redução em 50% da fila do Cadastro Único, novas diretrizes para acolhimento de pessoas em situação de rua e a ampliação da Divisão de Inclusão Produtiva.

Segundo a gestora da UGADS, Luciane Mosca, o principal desafio enfrentado pela cidade é manter a oferta de serviços essenciais diante de recursos limitados. “A assistência social envolve uma rede ampla de atendimentos, como o acolhimento de idosos, mulheres, crianças e adolescentes. O alto custo desses serviços, somado ao déficit orçamentário, nos levou a buscar soluções inovadoras, redefinir fluxos e protocolos e fortalecer parcerias com outras unidades para garantir o acolhimento, a prevenção e o acesso às seguridades sociais”, explicou Luciane.

Atualmente, a UGADS oferece uma série de serviços para pessoas em situação de rua, como o Centro POP, a Casa de Passagem, abrigos e uma república, atendendo cerca de 340 pessoas fixas em Jundiaí. Durante períodos sazonais, esse número pode atingir até 1.000. Segundo a UGADS, muitos moradores de rua são atraídos para a cidade por doações espontâneas da população, que somam entre R$ 2.000,00 e R$ 3.000,00 mensais.

A reestruturação da rede socioassistencial está sendo realizada em três fases. A primeira, já em andamento, foca na reorganização dos serviços e na redefinição de protocolos. A segunda fase envolve campanhas de conscientização sobre doações espontâneas, informando sobre os serviços existentes e como acessá-los. Além disso, será implementada uma moeda social para incentivar uma Jundiaí mais solidária e consciente. Por fim, a terceira fase será dedicada à Inclusão Produtiva, com ações de capacitação profissional e intermediação de mão de obra, em parceria com empresas privadas e o Poder Público, para facilitar a inserção de pessoas em situação de vulnerabilidade no mercado de trabalho.

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