O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou, nesta quarta-feira (26), qualquer envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado e classificou as acusações contra ele como “graves e infundadas”.
As declarações ocorreram logo após o Supremo Tribunal Federal (STF) tornar Bolsonaro réu, junto a mais sete aliados, por decisão unânime da Primeira Turma da Corte. A denúncia, apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), aponta o grupo como parte do chamado “núcleo crucial” da trama golpista.
“Eu espero hoje botar um ponto final nisso aí. Parece que tem algo pessoal contra mim. A acusação é muito grave, e são infundadas. E não é da boca para fora”, declarou Bolsonaro.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou, nesta quarta-feira (26), qualquer participação em uma tentativa de golpe de Estado e classificou as acusações contra ele como “graves e infundadas”.
A declaração veio após o Supremo Tribunal Federal (STF) tornar Bolsonaro réu, junto a sete aliados, por decisão unânime da Primeira Turma da Corte. A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) aponta o grupo como parte do chamado “núcleo crucial” da trama golpista.
“Eu espero hoje botar um ponto final nisso aí. Parece que tem algo pessoal contra mim. A acusação é muito grave, e são infundadas. E não é da boca para fora”, afirmou Bolsonaro.
Bolsonaro afirmou que atendeu aos pedidos do então ministro da Defesa, José Múcio, para facilitar o acesso aos ministérios e nomear os comandantes militares indicados pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.
“Ele [Múcio] foi pedir um apoio para mim, para que tivesse mais acesso aos respectivos ministérios. No dia seguinte, foi atendido em tudo. Voltou, depois, a entrar em contato conosco e pediu que eu nomeasse os comandantes militares indicados pelo presidente eleito, Lula da Silva. Foi o que eu fiz”, declarou o ex-presidente.
Bolsonaro ressaltou que, se tivesse qualquer intenção golpista, não teria permitido que os comandantes escolhidos por Lula assumissem seus postos.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) argumenta que Bolsonaro não agiu para desmobilizar os acampamentos golpistas que se formaram em frente aos quartéis do Exército em diversas cidades do país.
Além disso, a denúncia aponta que, durante o período de transição para o governo Lula, o ex-presidente teria participado de reuniões com assessores e militares para planejar um golpe de Estado.
Bolsonaro afirmou que optou por não comparecer ao STF nesta quarta-feira (26) porque “sabia o que ia acontecer” e sugeriu que há algo “pessoal” contra ele. O ex-presidente acompanhou a sessão no gabinete de seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Na terça-feira, primeiro dia do julgamento, ele esteve presente na Primeira Turma do Supremo.
“Ontem [terça], eu fui ao Supremo. A decisão foi na última hora, vocês se surpreenderam. Hoje [quarta], resolvi não ir. Motivo: obviamente, eu sabia o que ia acontecer”, declarou.
Durante o pronunciamento, Bolsonaro voltou a questionar a segurança das urnas eletrônicas, levantando suspeitas infundadas e fazendo acusações já desmentidas sobre o sistema eleitoral brasileiro.
“Não sou obrigado a confiar, a acreditar no programador [das urnas]. Confio na máquina, não sou obrigado a confiar no programador”, afirmou.