Empresas que fazem transporte de cargas para os Correios precisaram colocar a faca no pescoço do presidente da estatal, Fabiano Silva dos Santos, para que a empresa zerasse o calote pela execução dos serviços. O Diário do Poder teve acesso à carta enviada a Fabiano e assinada por 31 empresas. O recado era claro: o serviço seria mantido até sexta (21), se não houvesse o pagamento, todo mundo iria parar já na segunda-feira (24). O dia foi de tensão, mas já no fim do prazo, os Correios pagaram.
Empresários citam no documento que a execução do serviço é dispendiosa e inviável de manter com a irregularidade dos pagamentos.
Fontes dos Correios informaram, sob condição de reserva, que o pagamento atrasou porque empresa que dá prejuízo tem caixa baixo.
Fabiano, que viu a empresa no vermelho sob sua gestão, também está com a chave do cofre na mão. Virou diretor financeiro interino da estatal.