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segunda-feira, 31 março, 2025

STF arquiva investigação sobre fraude no cartão de vacina de Bolsonaro

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta sexta-feira (28) pelo arquivamento da investigação envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado Gutemberg Reis, acusados de suposta participação em um esquema para fraudar certificados de vacinação contra a Covid-19. A decisão foi tomada após o procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitar o encerramento do caso.

De acordo com a Procuradoria-Geral, não foram encontradas evidências suficientes que confirmassem a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, que havia afirmado ter agido sob ordens de Bolsonaro. Contudo, as informações obtidas pela delação de Cid foram usadas em outras investigações, como no caso da tentativa de golpe de Estado, em que Bolsonaro figura como réu.

Gonet destacou que, segundo a PGR, embora o crime possa ter ocorrido, a delação não foi acompanhada de provas concretas, o que impediu o prosseguimento da apuração.

A investigação da Polícia Federal confirmou que dados falsos sobre a vacinação contra a Covid-19 foram inseridos na carteira de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro, sendo excluídos do sistema do Ministério da Saúde dias depois. Em decorrência disso, a PF indiciou Bolsonaro, o deputado Gutemberg Reis, o tenente-coronel Mauro Cid e mais 14 pessoas pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos no sistema de vacinação.

No entanto, a Procuradoria-Geral da República (PGR), responsável pela decisão de oferecer denúncia, afirmou que não encontrou provas suficientes para comprovar que a ordem partiu de Bolsonaro. Em relação ao deputado Gutemberg Reis, a PGR destacou que existem evidências de que ele realmente se vacinou contra a Covid-19 e que há publicações suas nas redes sociais incentivando a imunização.

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