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sábado, 26 abril, 2025

Cientistas descobrem nova cor: Conheça o “Olo”

Cientistas afirmaram ter identificado uma nova cor, batizada de “olo”, durante um estudo no qual controlaram a atividade fotorreceptora do olho humano, célula por célula. O resultado é uma tonalidade de azul esverdeado com alta saturação, porém impossível de ser vista a olho nu.

A cor “olo” foi revelada graças a uma pesquisa inovadora, que utilizou tecnologia avançada para manipular as células responsáveis pela percepção visual. Embora não possa ser observada diretamente, a cor promete ampliar o entendimento sobre como percebemos e interagimos com as cores, além de abrir portas para novas possibilidades em áreas como design, tecnologia e até mesmo na compreensão da visão humana.

Os cientistas destacam que a cor “olo” é um passo importante para entender melhor os limites e as capacidades do olho humano, e como ele reage à luz e aos estímulos cromáticos. Embora ainda não possa ser vista, o estudo representa uma revolução na forma como compreendemos a visão e a percepção de cores.

Em um estudo inovador publicado na Science Advances, cientistas apresentaram uma nova abordagem para exibição de cores, batizada de “Oz”. A pesquisa revelou como é possível visualizar cores inéditas ao estimular seletivamente diferentes células da retina. Usando lasers, os pesquisadores direcionaram a luz para apenas um dos tipos de células da retina — as células de cone M — enquanto evitavam estimular as outras duas, as células de cone L e S. Isso não ocorre em condições normais, quando os três tipos de células são ativados simultaneamente pela luz.

Essa técnica permite que os cientistas exibam cores que estão além da nossa capacidade de percepção normal. Como resultado, cores inéditas, nunca antes vistas pelo olho humano, se tornam visíveis, ampliando os limites da visão e do entendimento sobre como percebemos a luz e as cores. O novo princípio, denominado Oz, abre portas para uma nova maneira de pensar sobre as possibilidades de exibição de cores.

A descoberta promete não só expandir os horizontes da ciência visual, mas também pode trazer avanços para áreas como a tecnologia de displays, design, e até em tratamentos médicos relacionados à visão.

nova cor observada durante o estudo foi descrita de diversas maneiras pelos participantes, incluindo “azul-petróleo”, “verde”, “azul-esverdeado” e “verde, um pouco azul”. O que mais impressionou, porém, foi a saturação intensa da cor, que se mostrou muito mais vibrante do que qualquer outra cor visível a olho nu.

O professor Ren Ng, da Universidade da Califórnia, um dos autores do estudo, descreveu a experiência de forma única: “Digamos que você passe a vida inteira vendo apenas rosa, rosa bebê, um rosa pastel. E então um dia você vai trabalhar e alguém está usando uma camisa com o rosa bebê mais intenso que você já viu, e eles dizem que é uma cor nova e nós a chamamos de vermelho.”

Essa nova cor revela uma dimensão da percepção visual humana ainda não explorada, ampliando nosso entendimento sobre como vemos o mundo.

Embora a nova cor descoberta, batizada de “olo”, seja impossível de ser reproduzida visivelmente no mundo real, os participantes do estudo afirmam que a cor exibida na imagem abaixo é a que mais se aproxima daquela observada durante o experimento. A “olo” representa uma experiência visual única, que desafia os limites da percepção humana e da ciência das cores.

Essa descoberta marca um avanço significativo no estudo da visão e das cores, oferecendo uma nova perspectiva sobre como nossos olhos e cérebro podem processar informações visuais de maneiras nunca antes imaginadas.

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