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terça-feira, 22 abril, 2025

Energéticos no pré-treino: Benefícios e riscos

O uso de bebidas energéticas e suplementos com cafeína, especialmente os pré-treinos, tem se popularizado como uma estratégia para potencializar o desempenho em exercícios intensos. Embora essas substâncias ajudem a melhorar a disposição durante os treinos, o consumo excessivo e sem a orientação adequada pode resultar em sérios problemas para a saúde.

Recentemente, o ator Rafael Zulu compartilhou sua experiência de ser internado após sofrer uma fibrilação atrial, condição cardíaca desencadeada pelo uso excessivo de bebidas energéticas. Além dele, em novembro de 2024, uma jovem norte-americana relatou ao jornal britânico Daily Mail que sofreu uma convulsão e quatro paradas cardíacas após ingerir energético como pré-treino, destacando os perigos que o consumo descontrolado desses produtos pode causar à saúde.

Embora os energéticos possam oferecer um aumento temporário de energia e até melhorar o desempenho físico em algumas situações, os riscos do consumo excessivo merecem atenção. O uso exagerado dessas bebidas pode causar sérios problemas à saúde, especialmente em pessoas com condições pré-existentes, como distúrbios cardíacos. O ideal é que o consumo seja moderado e, sempre que possível, orientado por um profissional de saúde.

Os riscos

As bebidas energéticas contêm substâncias como cafeína, taurina, vitaminas do complexo B e açúcares que, quando consumidas em grandes quantidades, podem provocar reações adversas importantes, segundo o cardiologista Leandro Costa, do Centro Especializado em Cardiologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

“Entre os principais riscos estão os efeitos cardiovasculares, como o aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca, além da possibilidade de arritmias. Há relatos de casos extremos em que o consumo elevado de energéticos esteve associado a eventos graves, como parada cardíaca”, afirmou o especialista em entrevista.

Além dos já conhecidos riscos cardiovasculares, como arritmias e parada cardíaca, os energéticos também podem causar efeitos neurológicos e psiquiátricos, como nervosismo, insônia e aumento da ansiedade — especialmente em pessoas mais sensíveis à cafeína. Segundo o cardiologista Leandro Costa, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o uso exagerado dessas bebidas pode ainda interferir no metabolismo, alterando a sensibilidade à insulina e os níveis de glicose no sangue.

Entre os sintomas que indicam que o corpo pode estar reagindo mal ao consumo de bebidas energéticas estão:

  • Palpitações ou batimentos cardíacos irregulares
  • Dor no peito
  • Falta de ar
  • Tontura ou sensação de desmaio
  • Tremores
  • Sudorese excessiva
  • Náusea e vômitos
  • Ansiedade intensa e ataques de pânico

“Caso esses sinais apareçam, principalmente em indivíduos com histórico de doenças cardiovasculares, é fundamental procurar atendimento médico o mais rápido possível para evitar complicações graves”, orienta Costa.

Os riscos são ainda maiores em grupos mais vulneráveis, como crianças e adolescentes, que têm metabolismo mais sensível aos efeitos dos estimulantes presentes nos energéticos e suplementos com cafeína.

O consumo de bebidas energéticas por pessoas com problemas cardíacos pode ser extremamente perigoso e até fatal. Segundo o cardiologista Leandro Costa, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, essas bebidas aumentam significativamente o risco de arritmias, podendo evoluir para fibrilação ventricular e, em casos mais graves, resultar em parada cardíaca.

“Além disso, os energéticos podem provocar picos repentinos de pressão arterial, o que agrava quadros de hipertensão e insuficiência cardíaca”, explica o especialista.

Diante desses riscos, a recomendação é clara: pessoas com histórico de doenças cardiovasculares, como hipertensão, arritmias ou insuficiência cardíaca, devem evitar o consumo de energéticos e de qualquer suplemento estimulante sem orientação médica.

Fonte: CNN Brasil

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