Uma grande queda de energia afetou partes da Espanha e de Portugal, deixando muitas regiões sem eletricidade. O apagão causou o desligamento de semáforos e gerou caos nos aeroportos, estações de trem e estradas, causando transtornos no transporte e na circulação de pessoas.
A operadora de rede elétrica espanhola, Red Eléctrica, informou que está colaborando com outras empresas de energia para restabelecer o fornecimento de eletricidade nas regiões afetadas.
“As causas estão sendo analisadas e todos os recursos estão sendo dedicados à solução”, afirmou a empresa. “Continuaremos informando a população sobre o andamento da situação.”
A polícia portuguesa alertou que os semáforos e a iluminação pública podem continuar a apresentar falhas devido à queda de energia.
“Reduza a velocidade e preste atenção redobrada”, orientaram as autoridades, recomendando que as pessoas evitem viagens desnecessárias. “Priorize a direção segura: sua calma salva vidas”, completou o comunicado.
A operadora ferroviária espanhola Renfe informou que houve uma queda de energia em nível nacional, resultando na paralisação de trens e no cancelamento de várias partidas.
Em Portugal, a E-Redes, responsável pelo fornecimento de eletricidade para o continente, também afirmou que está trabalhando para restabelecer a conexão elétrica. “Este é um problema europeu mais amplo”, afirmou a empresa em comunicado, conforme a Reuters.
Além de Portugal e Espanha, outros países europeus, como França, Alemanha, Países Baixos e Suécia, relataram falhas de energia após o apagão.
Trânsito e aeroportos afetados
Em Madri, o trânsito ficou completamente congestionado após a queda de energia. “Eu estava dirigindo e, de repente, não havia semáforos… Era uma espécie de selva”, disse Luis Ibáñez Jiménez à reportagem. “Vi um ônibus enorme se aproximando e tive que acelerar bastante para ultrapassá-lo.”
No metrô de Madri, passageiros foram retirados às pressas devido à falta de energia.
Em Lisboa, uma turista no aeroporto Humberto Delgado relatou que centenas de pessoas estavam em filas no escuro, sem ar-condicionado ou água encanada. “As lojas só aceitavam dinheiro”, contou ela à reportagem.
Fonte: Reuters