Neste sábado (12), a Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) dará continuidade à campanha de vacinação contra a Febre Amarela em áreas rurais de Jundiaí. As equipes da Vigilância Epidemiológica (VE) irão percorrer, das 8h às 16h, as ruas dos bairros Ivoturucaia, Marajoara, Rio Acima e Champirra.
A estratégia de vacinação casa a casa visa ampliar a cobertura vacinal da população que vive em áreas de maior risco, especialmente após a confirmação de um caso da doença em macaco na cidade vizinha de Louveira. Durante a ação, os profissionais — devidamente identificados e em veículos oficiais — avaliam as carteiras de vacinação dos moradores, orientam sobre os riscos da doença e aplicam a dose do imunizante.
A coordenadora da VE, enfermeira Carolina de Azevedo, reforça que a prevenção é essencial. “É importante que a população esteja vacinada, porque a Febre Amarela é grave. Estamos agindo intensamente com essa ação extramuros em regiões com maior risco de transmissão para prevenir que a doença chegue na cidade”, afirmou.
A vacina é gratuita e indicada para pessoas a partir de 9 meses de idade.
Além das ações nas áreas rurais aos finais de semana, a vacinação contra a Febre Amarela segue disponível durante a semana em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Clínicas da Família de Jundiaí, nos horários regulares de atendimento das salas de vacinação. A orientação da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) é que quem tiver dúvidas sobre sua situação vacinal procure o serviço com a carteirinha para avaliação da equipe.
O esquema vacinal segue as recomendações do Ministério da Saúde: dose única para a população a partir de 5 anos. Crianças entre 9 meses e 4 anos devem receber duas doses — a primeira aos 9 meses e o reforço aos 4 anos. Em razão do cenário epidemiológico atual, pessoas que vivem em áreas rurais estão sendo imunizadas a partir dos 6 meses de idade.
Transmissão e prevenção
A Febre Amarela é uma doença viral grave, com risco de morte, mas que pode ser evitada com a vacina. É importante destacar que os macacos não transmitem a doença. Eles funcionam como sentinelas, indicando a presença do vírus no ambiente. A transmissão ocorre por meio da picada de mosquitos infectados.
Existem dois ciclos de transmissão: o silvestre, com mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes, e o urbano, em que o Aedes aegypti é o vetor. A prevenção, por meio da vacina, é a medida mais eficaz para controlar a propagação do vírus.
