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quinta-feira, 29 maio, 2025

CEI da Calamidade dá em nada; perderam prazo

Quando assumiu a Prefeitura de Campo Limpo Paulista em janeiro, o prefeito Adeildo Nogueira decretou Estado de Calamidade Financeira, alegando que havia um rombo nas contas públicas deixado pelo ex-prefeito Luiz Braz. Por causa disso, a Câmara instalou uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para colocar a história a limpo.
Passados cinco meses, a CEI deu em nada – o presidente dessa comissão, vereador Leandro Bizetto (foto), que é advogado, perdeu o prazo de 60 dias para entrega do relatório. O prazo terminou no último dia 17. Antes disso, a vereadora Kesley Foresto, que não é advogada, havia alertado para o fim do prazo, sem que qualquer providência fosse tomada.
Não foi divulgado o conteúdo do relatório, mas ao que tudo indica, é “suave”. O Tribunal de Contas do Estado e o Ministério Público já haviam se manifestado pela regularidade dos atos praticados pelo prefeito.
O problema agora é outro. Embora Leandro Bizetto tenha tentado marcar reunião da CEI no dia 20, e outra para o dia 22, a Corregedoria da Câmara alertou que o prazo havia sido perdido, a a CEI estava, tem tese, morta.
E durante esse tempo, aconteceram muitas reuniões; muitos funcionários da Prefeitura precisaram deixar o trabalho para prestar depoimentos à comissão; milhares de documentos foram impressos.
Indignado, um grupo de cidadãos estudam a possibilidade de responsabilizar todos os vereadores envolvidos na história. Entende que os vereadores, ao não apresentarem um relatório – mesmo que parcial – teriam cometido o Crime de Improbidade Administrativa. Enquanto isso não acontece, o burburinho cresce, e o povo questiona a utilidade da Câmara de Vereadores.

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