A entrega por drones ganha cada vez mais destaque entre os entusiastas da tecnologia e inovação. O sistema utiliza aeronaves não tripuladas e automatizadas para transportar pequenos volumes — como refeições, medicamentos e encomendas leves — diretamente dos centros de distribuição até os consumidores.
O processo é ágil: os drones decolam verticalmente, seguem rotas aéreas pré-programadas via GPS e realizam a entrega por meio de pouso ou lançamento com corda no ponto determinado. A proposta é otimizar o tempo e reduzir custos logísticos, especialmente em áreas de difícil acesso ou com grande volume de pedidos.
Grandes empresas de tecnologia e logística já apostam nesse modelo de entrega. A Wing, subsidiária da Alphabet — holding que controla o Google —, já opera serviços com drones em países como Estados Unidos e Austrália. No Brasil, a startup Speedbird Aero se destaca como pioneira no segmento e realizou testes em parceria com o iFood em cidades como Campinas (SP) e Aracaju (SE), com autorizações específicas da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
A expectativa agora é pela ampliação do uso desse tipo de delivery em outras regiões brasileiras, como Porto Alegre, conforme apontado por especialistas e empresas do setor.
A entrega por drones é apontada como uma alternativa promissora para agilizar o transporte de produtos, reduzir o tráfego nas cidades e minimizar os impactos ambientais. Os modelos utilizados atualmente têm autonomia de voo entre 5 e 15 quilômetros e suportam cargas de até 2,5 kg, dependendo da configuração.
Embora ainda não exista uma data definida para o início das operações em Porto Alegre, a capital gaúcha já está no radar de grandes empresas de tecnologia, reconhecida por seu perfil inovador. A expansão do serviço no Brasil, no entanto, depende da liberação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e da delimitação de zonas seguras para voo, especialmente em áreas densamente povoadas ou próximas a aeroportos.
Especialistas acreditam que, nos próximos anos, as entregas por drone devem se consolidar primeiro em regiões suburbanas e condomínios fechados, onde há mais segurança para pousos. Enquanto isso, consumidores acompanham com expectativa o avanço de uma tecnologia que promete transformar o mercado de delivery com mais agilidade e sustentabilidade.
Fonte: Terra