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quarta-feira, 21 maio, 2025

Estudantes participam de atividade formativa no Parque do Corrupira

Comemorado ontem (20), o Dia Mundial da Abelha contou com uma atividade especial e formativa para os estudantes dos quartos e quintos anos da Emeb Professora Maria Angélica Lorençon. Para marcar a data, as turmas se deslocaram até o Parque do Trabalhador (Corrupira), onde a sala de aula foi o Meliponário, uma das entregas da Prefeitura na primeira fase da revitalização do espaço, inaugurada no início do mês.
A atividade teve a participação especial de Lorenna Masi Windlin, ex-aluna da unidade escolar, que em 2021 percebeu que alguns colegas estavam danificando, durante uma brincadeira, uma colmeia de abelhas Jataí. Com o conhecimento que trazia de casa – já que sua mãe, Thaís Masi, é meliponicultora -Lorenna mobilizou a escola e o bairro em defesa das abelhas. A iniciativa foi tão marcante que a temática virou projeto pedagógico da escola, sendo trabalhada por diversas turmas ao longo dos últimos anos.
Percorrendo as caixas didáticas das seis espécies nativas presentes no meliponário – Jataí, Mirim preguiça, Marmelada, Iraí, Mirim Droryana e Mandaçaia – mãe e filha compartilharam informações diversas sobre o tema, como os ciclos de vida, seus hábitos e hábitats, o mecanismo de procriação, as diferenças fundamentais entre mel, geleia real, própolis, além dos papeis desenvolvidos pelas operárias, princesa e rainha dentro da colmeia, e dos zangões fora dela.
Yasmin Borges, de dez anos, é estudante da turma do 4º ano B, e ao perguntar como as abelhas fazem para armazenar o pólen e levá-lo até a colmeia, teve também uma lição sobre os diferentes formatos de flores e como, em algumas delas, a abelha precisa provocar a saída do pólen friccionando seu corpo contra o vegetal.
Da mesma turma, a estudante Lorena Ribeiro, de nove anos, quis aprender mais sobre o mecanismo de ferroada das abelhas. Com as explicações de Thaís, Lorena aprendeu que ao ferroar, as abelhas europeias e africanas morrem, já que com o ferrão perdem também parte de seu abdômen, mas que entre as espécies nativas brasileiras presentes no parque não havia indivíduos com ferrão e que essas, como mecanismo de defesa, apenas se escondem quando se sentem em perigo.

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