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quinta-feira, 12 junho, 2025

Sintomas parecidos, doenças diferentes: como distinguir viroses como gripe, dengue, COVID, Zika e outras

Com a chegada do inverno e o aumento de chuvas em diversas regiões do Brasil, cresce também a quantidade de pessoas adoecendo com sintomas como febre, dor no corpo, mal-estar e cansaço. Gripe, COVID-19, dengue, febre amarela, Zika, Chikungunya e até o resfriado comum compartilham manifestações clínicas semelhantes, o que dificulta a identificação rápida da causa real do problema.

Apesar das semelhanças, existem diferenças importantes que ajudam a suspeitar de uma ou outra doença. E, mesmo com sintomas parecidos, o tratamento, o risco de agravamento e as formas de prevenção variam bastante entre elas.

1. Gripe (Influenza)

Sintomas comuns: febre alta repentina, calafrios, tosse seca, dor de garganta, dores no corpo, fadiga intensa. Diferenciais: instalação súbita e sensação de “quebra” no corpo. Transmissão: gotículas de saliva e superfícies contaminadas. Prevenção: vacinação anual.

2. Resfriado comum

Sintomas comuns: congestão nasal, coriza, espirros, dor de garganta leve.

Diferenciais: sintomas leves, sem febre significativa; evolução rápida.

Transmissão: muito contagioso, mas geralmente benigno.

3. COVID-19

Sintomas comuns: febre, dor de cabeça, cansaço, dor de garganta, tosse seca.

Diferenciais: perda de olfato e paladar, falta de ar, sintomas gastrointestinais, persistência maior.

Transmissão: aerossóis e contato direto.

Prevenção: vacinação, uso de máscara e higiene frequente.

4. Dengue

Sintomas comuns: febre alta, dor atrás dos olhos, dor muscular intensa, manchas vermelhas na pele, dor abdominal.

Diferenciais: ausência de sintomas respiratórios, risco de sangramentos, desidratação e agravamento rápido.

Transmissão: picada do mosquito Aedes aegypti.

Prevenção: combate a criadouros de mosquito.

5. Febre Amarela

Sintomas comuns: febre alta, dores intensas, icterícia (pele e olhos amarelados), vômito, sangramentos.

Diferenciais: gravidade e risco de óbito são maiores, principalmente em áreas de mata.

Transmissão: mosquitos Haemagogus e Sabethes (silvestres) e Aedes aegypti (urbano).

Prevenção: vacina única, válida por toda a vida.

6. Zika

Sintomas comuns: febre baixa, manchas na pele, coceira, olhos vermelhos (conjuntivite), dor muscular e nas articulações.

Diferenciais: sintomas leves, mas perigosos para gestantes — risco de microcefalia em bebês.

Transmissão: mosquito Aedes aegypti.

Prevenção: proteção contra picadas.

7. Chikungunya

Sintomas comuns: febre alta, dor intensa nas articulações (que pode durar meses), dor muscular e cansaço.

Diferenciais: dor articular prolongada, que pode incapacitar.

Transmissão: Aedes aegypti e Aedes albopictus.

Prevenção: medidas antivetoriais.

A importância do diagnóstico correto

Com tantos sintomas em comum, o diagnóstico preciso depende da avaliação de um profissional de saúde. Exames clínicos, sorológicos ou de imagem são usados para confirmar a suspeita, especialmente nos casos mais graves ou com risco de epidemia.

“A automedicação ou o adiamento da ida ao médico podem piorar o quadro. Algumas viroses, como dengue e febre amarela, exigem monitoramento constante e podem evoluir de forma muito rápida”, alerta a infectologista Ana Lúcia Moreno.

Outro ponto fundamental é a vacinação. Muitas dessas doenças, como gripe, febre amarela e COVID-19, têm vacinas disponíveis no SUS. Manter o calendário vacinal atualizado é uma das formas mais eficazes de proteção.

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