A CPFL está mobilizada para minimizar os impactos sobre o fornecimento de energia em meio às condições climáticas que favorecem as queimadas nesta época do ano. Nos últimos meses, a distribuidora intensificou o planejamento para a prevenção, detecção e resposta operacional às ocorrências próximas à rede elétrica na região de Jundiaí, onde em 2024 foram registradas 55 interrupções para clientes relacionadas a focos de incêndio.
A preparação envolve a articulação conjunta com prefeituras e órgãos públicos que atuam no combate ao fogo e no monitoramento de ocorrências. A CPFL conta ainda com o apoio de consultorias especializadas, como a Ampere, que auxilia as distribuidoras do grupo com soluções estratégicas baseadas em mapas, previsões meteorológicas e análises climáticas.
Entre as ações desencadeadas pelas concessionárias estão avaliações para relocação de linhas, ampliação das faixas de segurança, planos para inspeção e manutenção de redes e de manejo de vegetação específicos para as áreas consideradas críticas.
Os riscos de queimadas próximas às linhas de transmissão ou distribuição de energia norteiam as medidas. E os danos podem ocorrer ainda que as chamas das queimadas não alcancem as linhas.
Conscientização
Outra frente da CPFL contra as queimadas são as atividades de orientação junto a comunidades e associações, como de produtores rurais, por meio da campanha permanente Guardião da Vida.
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que monitora queimadas de grandes proporções via satélite, agosto e setembro de 2024 concentraram o maior número de focos ativos de incêndio detectados no estado de SP nestes meses desde o início do monitoramento, em 1998. Em agosto foram registradas 3.612 ocorrências e em setembro, 2.522, respectivamente 926% e 572% a mais que nos mesmos meses de 2023, por exemplo.
Já o mapeamento da Operação SP Sem Fogo, do Governo do Estado, que cruza dados levantados em campo por diversos órgãos envolvidos no combate às queimadas e considera ocorrências de todas as proporções, indica um número bem maior: 185.444 focos de incêndio em 2024.