publicidadespot_img
22.9 C
Jundiaí
quarta-feira, 15 outubro, 2025

Operação desarticula rede de bebidas falsificadas; seis presos

A Polícia Civil de São Paulo realizou operação na manhã de ontem (14) contra uma rede criminosa que adulterava e falsificava bebidas alcoólicas em várias cidades do estado. Foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão em endereços na capital, Santo André, Poá, São José dos Campos, Santos, Guarujá, Presidente Prudente e Araraquara. Ao todo, seis pessoas foram presas pelo crime. Um dos presos desta terça também foi indiciado em flagrante por porte ilegal de armas.

A Operação Poison Source (Fonte do Veneno) faz parte das ações do gabinete de crise do Governo de São Paulo para combater casos de intoxicação por metanol. Ela teve início após a prisão de um homem no dia 3 de outubro, quando as ações de fiscalização foram intensificadas, identificado como um dos maiores falsificadores do Brasil.

“Durante a prisão desse indivíduo, foi constatado que ele era distribuidor de insumos, vasilhames, bebidas de diversos indivíduos espalhados pelo estado. As investigações vão prosseguir para sabermos a conexão dessas outras pessoas presas nesta terça-feira (14) para chegarmos até o ponto de venda”, explicou Arthur Dian, delegado-geral de Polícia de São Paulo.

Coordenada pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), por meio da 1ª Delegacia de Investigações sobre Furtos e Roubos de Veículos da Divecar, a operação empenhou 150 policiais civis.

A ação também teve apoio da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), que forneceu equipamentos para que as bebidas encontradas nas fábricas clandestinas fossem testadas no local, indicando adulteração. O material apreendido será analisado agora para identificar se há presença de metanol.

Segundo a delegada que coordena a operação, Leslie Caran Petrus, as investigações se iniciaram a partir de um flagrante que ocorreu há 10 dias. Na ocasião, um dos maiores fornecedores de bebidas falsificadas do Brasil foi detido. “Ele vendia garrafas com rótulos, tampinhas intactas e lacres, praticamente impossível de identificar a falsificação. Depois, descobrimos quem adquiriu esses produtos e estamos indo atrás deles hoje”, explicou a policial.

SUGESTÃO DE PAUTAS

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

PUBLICIDADEspot_img
publicidadespot_img

Deixe uma resposta