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quinta-feira, 13 novembro, 2025

Câmara de Campo Limpo começa o processo para cassar o prefeito

Depois de se meter em muitas confusões, Adeildo Nogueira, o prefeito de Campo Limpo Paulista, tomou um belo susto na terça-feira (11), quando a Câmara aprovou a instalação de uma Comissão Processante que visa cassar seu mandato. A proposta de instalar a comissão foi meio tumultuada – foram cinco votos favoráveis e outros cinco contrários. O desempate se deu pelo voto do presidente da Câmara, Antonio Fiaz Carvalho, o Tonico.

O pedido de investigação, que deverá ser analisado pela comissão, aponta falhas graves na condução administrativa da Prefeitura, como o não atendimento (resposta) aos requerimentos da Câmara – algo obrigatório por lei – omissão na fiscalização dos contratos públicos e a autorização de pagamentos sem prévio empenho.

Votaram favoráveis pela instalação da comissão: Adriano Benedetti (PSDB), Cleber Esporte (Republicanos), João Pintor (PSD), Leandro Bizetto (PSDB) e Junior Itiban (PT). Votaram contra: Cristina Tega (PL), Tufão (Podemos), Gilberto Galdino (PRD), Jura (Republicanos) e Paulo Preza (Podemos). Estiveram ausentes Edão (PL) e Fernando do Transporte Escolar (PSD).

Foram sorteados para fazer parte da comissão: Gilberto Galdino (PRD), João Pintor (PSD) e Paulo Preza (Podemos). Eles terão a missão de investigar as denúncias, cujo final pode ser o arquivamento de tudo ou a cassação do mandato de Adeildo.

O prefeito, além de descumprimento de leis, tem se envolvido em polêmicas. Numa live (internet) tratou uma paciente com câncer de mama como carequinha, em alusão ao fato dela ter perdido os cabelos devido à quimioterapia. O fato teve repercussão nacional e uma encrenca com a vereadora Quézia de Lucca, de Jundiaí.

Durante uma audiência no bairro Pau Arcado, Adeildo ofendeu e tentou agredir uma moradora que cobrava melhorias em ruas de acesso ao lugar. Mesmo depois dela se retirar, Adeildo foi até o carro onde ela estava e tentou arrancá-la à força. Ela e a irmã registraram boletim de ocorrência.

Além disso, está mais que suspeita a atitude do prefeito no episódio da duplicação da Avenida Alfried Krupp – mudou o projeto original, acrescentou uma ponte não autorizada pela Cetesb, obrigou a empreiteira vencedora da concorrência a refazer o projeto, e ainda ficou devendo R$ 300 mil, que não pretende pagar.

Há ainda denúncias sobre falta de remédios nas farmácias municipais e o desastre da condução do Hospital de Clínicas – atraso de pagamento, falta de funcionários e infraestrutura precária.

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