A chegada da Black Friday marca a penúltima etapa das grandes ações focadas no varejo para o ano. E as projeções para 2025 são otimistas. Segundo a Associação Brasileira de Inteligência Artificial e E-commerce (Abiacom – antiga ABComm), o e-commerce brasileiro deve faturar R$ 13,24 bilhões durante este período, o que representa aumento de quase 15% em relação ao ano passado e marca uma trajetória de seis anos consecutivos de crescimento.
As projeções otimistas se sustentam também pelo volume de transações. Para o ano, o comércio eletrônico deve registrar 16 milhões de pedidos, um avanço de aproximadamente 5%. Já o ticket médio receberá incremento de 9,5% (R$ 808,5), conforme dados da associação.
Segundo Eduardo Esparza, VP General Manager da Tenerity Ibéria e Latam, “os números mostram que o consumidor está mais confiante em realizar compras online. Além disso, a data deixou de ser um evento isolado e se tornou um movimento estratégico de antecipação para o Natal. Por isso, está é uma oportunidade para o varejo enxergar a Black Friday como o ponto de partida para as compras de fim de ano”.
De acordo com o estudo “A Black Além do Preço”, da MindMiners, o desconto real e a oportunidade de compra continuam sendo os principais motivadores dos consumidores. O documento mostra que 57% dos entrevistados foram convencidos por ofertas atrativas e realizaram compras não planejadas em novembro do ano passado. Esse comportamento confirma que, embora a pesquisa e a comparação de preços sejam intensas, a oferta genuína combinada à credibilidade da marca são determinantes para o cliente efetivar a compra.
Dados da Neotrust mostram que a Black Friday 2024 foi marcada pelo destaque de categorias de alto valor, como eletrodomésticos, rletrônicos e telefonia, itens tipicamente procurados para a renovação da casa ou antecipação de presentes de Natal. A tendência deve se manter em 2025, com essas categorias respondendo novamente por mais de um terço (33%+) do total movimentado.
Em relação aos canais de compra, o consumidor consolida o modelo híbrido: a preferência pelas lojas online (47%) está praticamente empatada com a das lojas físicas (46%).




