Instalação interativa convida o público a adentrar uma cidade imaginária, com universos em miniatura que remetem ao tempo das infâncias o dia 14 de dezembro chega à Galeria de Exposições Olga de Brito, em Jundiaí, Cidadela, a exposição individual da artista visual Maria Ezou, que convida o público para uma experiência imersiva no universo das infâncias, suas sensações e subjetividades.
A Cidadela é uma instalação interativa, que materializa uma cidade imaginária e biocêntrica, uma fortaleza onírica onde os seres humanos, seus corpos, as casas e o restante da natureza são partes de um mesmo sistema: harmônico e fantástico.
Ao chegar na exposição, o público se depara com um portal de entrada, que se assemelha à uma trama de raízes aéreas de mangue e à silhueta de uma montanha. A estrutura, que leva o nome de “estufa”, tem suportes que guardam pequenos vasos biodegradáveis com matéria orgânica, mudas de plantas nativas dos biomas originais da cidade de Jundiaí, a Mata Atlântica e o Cerrado, e lápis e papel. Ali o público pode realizar suas primeiras interações com a obra, seja pelo plantio de mudas que serão destinadas à restauração ambiental ou realizando um autorretrato que integrará a galeria de novos “habitantes” da Cidadela.
O fio condutor das obras são as artes têxteis, que Ezou intersecciona com o teatro de animação, a arte eletrônica, o audiovisual, a literatura, as musicalidades e os autômatos artesanais. Ela ainda emprega técnicas auxiliares como marcenaria, serralheria artesanal e colagem e, por fim, as conecta a saberes como mecânica do movimento, arquitetura vernacular, biologia e agroecologia. Assim, Maria tece o enredo que resulta na narrativa maior, o mundo sonhado da Cidadela.
A exposição integra o projeto homônimo, Cidadela, que, em diferentes formatos, já passou, desde 2022 por Minas Gerais, Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Ceará, somando mais de 64.000 espectadores.




