Com a proximidade do início das aulas, o movimento nas lojas de material escolar aumenta significativamente. Para garantir a segurança e a qualidade dos produtos adquiridos, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) oferece orientações essenciais aos pais e responsáveis.
O presidente do Inmetro, Márcio André Brito, destaca a importância de verificar a presença do selo de certificação do Instituto nos produtos e as informações contidas nas embalagens. Além disso, recomenda-se adquirir os materiais em estabelecimentos formais e exigir a nota fiscal, assegurando a procedência dos itens e facilitando eventuais reclamações.
“Orientamos pais e consumidores a verificarem, ao comprar materiais escolares, se os produtos possuem o selo [do Inmetro], se são adequados à faixa etária da criança e se estão sendo adquiridos em estabelecimentos formais, que garantem a procedência desses itens. Essas medidas ajudam a prevenir possíveis riscos à saúde e à segurança das crianças, bem como de todos os usuários”, explicou Brito.
Em relação aos preços, a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae) prevê um aumento entre 5% e 9% nos materiais escolares em 2025. Segundo o presidente-executivo da associação, Sidnei Bergamaschi, essa elevação deve-se a fatores como alta tributação, custos de produção e a valorização do dólar.
“Os impostos são um componente importante no preço final do material escolar. Diversos produtos têm até 40% de impostos. Nos itens que formam a cesta, quase metade do preço do produto final é imposto”, informou Bergamaschi.