Carlos Santiago, jornalista e escritor, tem se dedicado a registrar e preservar a história de Jundiaí por meio de suas obras literárias. Autor de “Esse Futebol que Amamos Tanto” e “Lições Ao Pé da Cruz”, ele destaca a importância da memória e da documentação histórica como ferramentas essenciais para evitar que versões distorcidas do passado prevaleçam. Durante a produção de “Lições Ao Pé da Cruz”, que narra a trajetória do Colégio Divino Salvador, Santiago enfrentou o desafio de mais de um ano de pesquisa, envolvendo entrevistas, consultas a arquivos históricos e coleta de depoimentos. Para ele, o processo reforçou a necessidade de preservar memórias orais e documentais na construção da história local.
A ligação de Jundiaí com o passado ferroviário também é um dos temas que o escritor considera fundamentais para compreender o desenvolvimento social e econômico da cidade. Segundo Santiago, as raízes ferroviárias de Jundiaí ilustram como aspectos históricos moldam a identidade de uma comunidade. Ele ressalta ainda a importância de preservar a história educacional de outras instituições da cidade, destacando o impacto da educação no crescimento e desenvolvimento local.
Com seu trabalho, Carlos Santiago busca inspirar outras pessoas a registrar as histórias de Jundiaí, reforçando que a memória é um patrimônio que deve ser valorizado. Ele alerta que é fundamental garantir a verdade histórica antes que narrativas imprecisas ganhem espaço. Combinando literatura e pesquisa histórica, Santiago reafirma o valor de olhar para o passado como uma forma de construir um futuro mais conectado às raízes e à identidade local.