No Quênia, o padre Ogalo ficou conhecido por inovar na forma de evangelizar: após celebrar missas na igreja católica de Santa Mônica, ele trocava a batina por roupas casuais e bandana vermelha para cantar rap e se conectar com os fiéis, principalmente os jovens.
A iniciativa tinha um propósito claro: atrair a juventude para a igreja e conscientizar sobre os perigos do uso abusivo de drogas. No entanto, a abordagem ousada não agradou à hierarquia católica. O bispo Philip Anyolo, líder da diocese de Migori, afirmou à reportagem que o padre foi suspenso por um ano. “O uso do rap não é permitido durante as rezas”, justificou.
Popular na mídia local, Ogalo se tornou símbolo de uma nova face da Igreja Católica no Quênia, país com cerca de 7,5 milhões de católicos batizados. Porém, especialistas acreditam que sua abordagem moderna e enraizada na cultura africana causou desconforto na administração da Igreja.
Ogalo, presença constante na TV e no rádio, tornou-se símbolo de uma Igreja Católica mais moderna no Quênia, onde há cerca de 7,5 milhões de católicos batizados, segundo a Conferência Queniana de Bispos Católicos. No entanto, um professor de uma universidade católica local acredita que suas mensagens, que misturavam rap, cultura africana e temas sociais, causaram desconforto na administração da Igreja.
Fonte: CNN