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quarta-feira, 12 março, 2025

Ar-condicionado e ventilador têm redução de preço, apesar da onda de calor

Apesar das ondas de calor que elevam as temperaturas em todo o país, os preços de ventiladores e aparelhos de ar-condicionado estão em queda, tornando a refrigeração mais acessível para os consumidores.

Segundo o Índice Fipe/Buscapé, os preços dos aparelhos de ar-condicionado no e-commerce registraram uma queda de 1,3% em janeiro em relação a dezembro.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, a redução foi ainda mais expressiva, chegando a 6,5%. Em contraste, em janeiro de 2024, os preços haviam subido 25,7% em um ano, impulsionados por um desequilíbrio entre oferta e demanda.

O levantamento também apontou que os ventiladores ficaram 4,6% mais baratos no último ano.

A queda nos preços desses produtos contribuiu para a redução anual de 3,8% no segmento de eletrodomésticos, segundo o Índice Fipe/Buscapé.

Francisco Donato, superintendente executivo da Mosaico no Banco Pan, destaca que diversos fatores influenciam as variações de preço, como oferta e demanda, lançamento de novos produtos, além de aspectos logísticos e climáticos.

“Os aparelhos de ar-condicionado, por exemplo, continuam registrando queda nos preços mesmo durante um período de calor intenso, o que representa uma oportunidade para quem deseja investir em climatização”, analisa Donato.

Uma nova onda de calor começou na quarta-feira (12) e deve atingir principalmente as regiões Sudeste e Sul, além de partes do Centro-Oeste e Nordeste do país.

“As ondas de calor aumentam a procura por aparelhos de ar-condicionado, especialmente em períodos prolongados de temperaturas elevadas. A tendência é que essa demanda siga em alta conforme o verão avança”, analisa o executivo.

O índice também aponta que os preços dos eletroeletrônicos, em geral registraram uma queda anual de 3,2% em janeiro de 2025.

Já na comparação com dezembro, houve um leve aumento de 0,44% nos valores do setor. Segundo o estudo, esse movimento de queda nos preços está sendo impactado pela desvalorização do real.

“Se essa tendência persistir ao longo deste ano, há uma possibilidade de a variação anual se tornar positiva no primeiro semestre de 2025”, afirma Sérgio Crispim, pesquisador da Fipe.

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