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sábado, 19 abril, 2025

Pai impede vacinação e perde filha para o sarampo sem arrependimento

Peter Hildebrand, pai de Daisy Hildebrand, uma menina de 8 anos que faleceu em decorrência do sarampo em Seminole, no Texas, fez uma declaração polêmica ao afirmar que não se arrepende de não ter vacinado a filha. Em entrevista ao site da organização antivacina Children’s Health Defense, fundada por Robert F. Kennedy Jr., Hildebrand manteve sua posição, mesmo após a perda trágica.

A morte de Daisy reacendeu o debate sobre a vacinação e os riscos associados à recusa, especialmente em tempos de surtos de doenças preveníveis. A organização, que promove uma agenda antivacina, tem sido alvo de críticas por disseminar informações questionáveis sobre a segurança das vacinas.

Especialistas em saúde pública alertam que a decisão de impedir a vacinação não só colocou em risco a vida de Daisy, mas também contribuiu para o aumento da disseminação de doenças como o sarampo, que estava erradicado em várias partes do mundo antes do recente aumento de casos devido à diminuição das taxas de vacinação.

A postura do pai gera preocupações, pois reflete um movimento crescente contra a vacinação, que tem potencial para colocar em risco a saúde pública. O caso levanta questões sobre a responsabilidade individual em decisões que afetam a saúde coletiva e os impactos das campanhas antivacina na prevenção de doenças.

A morte de Daisy ocorre em meio ao maior surto de sarampo nos Estados Unidos em mais de uma década, aumentando a preocupação sobre os perigos da recusa à vacinação. Em uma declaração polêmica, seu pai, Peter Hildebrand, foi categórico ao afirmar que não se arrepende de ter impedido a vacinação de sua filha: “Não mesmo. E, daqui em diante, se eu tiver outros filhos no futuro, eles não serão vacinados de jeito nenhum.”

A família Hildebrand vive em uma comunidade menonita no oeste do Texas, um grupo cristão evangélico tradicionalmente resistente à medicina moderna e às imunizações. O condado de Gaines, onde está localizada Seminole, apresenta uma das menores taxas de vacinação infantil do país, com apenas 82% das crianças vacinadas, um índice abaixo do necessário para garantir a imunidade coletiva e prevenir surtos de doenças.

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