O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve presente nesta sexta-feira (25) no velório do papa Francisco, que está sendo realizado na Basílica de São Pedro, no Vaticano. A cerimônia, marcada por um momento de reverência e respeito, será encerrada ainda nesta sexta-feira. Lula, que é católico, prestou suas homenagens ao pontífice, destacando a importância do legado de Francisco para a Igreja Católica e para o mundo.
Lula estava acompanhado da primeira-dama Janja, da ex-presidente Dilma Rousseff, do ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira, do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e do assessor especial Celso Amorim.
O presidente desembarcou no Aeroporto Internacional de Roma Leonardo da Vinci (Fiumicino) por volta das 13h30 (horário local), 8h30 em Brasília. A comitiva de Lula na Itália inclui também representantes dos Três Poderes: o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União–AP).
Detalhes do funeral
Neste sábado, com o caixão fechado, o cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício (integrante mais velho do grupo), iniciará o funeral celebrando a Missa das Exéquias (cerimônia para os católicos falecidos), a partir das 5h (horário de Brasília), 10h (horário local), na Praça de São Pedro.
Os funerais papais anteriores também foram realizados ao ar livre, com milhares de pessoas acompanhando a cerimônia em frente à Basílica de São Pedro. Este será o primeiro dia do Novendiali (novenário), os nove dias de luto e orações em honra ao papa, na Praça de São Pedro, em frente à Basílica.
Após a cerimônia, que deve contar com a presença de autoridades e líderes mundiais, o caixão será levado de volta para o interior da Basílica de São Pedro e, de lá, seguirá em procissão para a Basílica de Santa Maria Maggiore, onde será realizada a cerimônia de sepultamento.
O Vaticano anunciou que um grupo de pobres e necessitados estará presente nos degraus que conduzem ao local de sepultamento para prestar sua última homenagem ao pontífice. Na capela, o mestre das cerimônias apostólicas, Diego Ravelli, realizará uma nova oração em latim.
Em seguida, selos do Vaticano serão colocados sobre o caixão, que será depositado na tumba e receberá água benta. O notário do Capítulo Libérico lavrará a escritura autêntica que certifica o sepultamento e a lerá para os presentes.
O documento é então assinado pelo cardeal Camerlengo da Santa Igreja Romana, pelo Regente da Casa Pontifícia, pelo Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias e, por fim, pelo notário.