Um estudo inédito da Fundação Getulio Vargas (FGV) revelou que o número de pessoas com 60 anos ou mais em atividade no mercado de trabalho brasileiro aumentou 69% em 12 anos.
Atualmente, mais de 8,5 milhões de idosos estão ocupados no país. Desse total, 54% são homens e 37% mulheres. Mesmo após se aposentarem, boa parte continua trabalhando, ou por necessidade financeira ou por vontade de se manter ativa.
Os estados com maior presença de idosos no mercado de trabalho são Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Já Roraima, Acre e Amazonas apresentam as menores proporções.
Segundo a economista Janaína Feijó, responsável pela pesquisa, muitos preferem atuar de forma autônoma ou informal, em busca de mais flexibilidade e também para driblar a resistência de empresas que ainda veem o trabalhador idoso como menos produtivo.
De acordo com o levantamento, mais da metade dos idosos que atuam no mercado tem apenas o ensino fundamental completo, o que representa um cenário de persistência e necessidade. Para muitos, seguir trabalhando é uma forma de manter a saúde física e mental em dia, mas, na maioria dos casos, um jeito de complementar a renda.
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